Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > TV HIFI > Televisão – um pouco de história

Televisão – um pouco de história

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: TV HIFI
Visitas: 8
Comentários: 5
Televisão – um pouco de história

Tecnologicamente, a televisão é um sistema eletrónico de receção de imagens e som. Socialmente, é a maior companhia de muita gente.

Por volta dos anos 1920, iniciou-se a busca de um método que agrupasse e transmitisse ondas se som (como já se tinha feito anteriormente com o rádio) e de imagem. A primeira televisão da história data de 1928.

Ernst Alexanderson, engenheiro da GM, conseguiu a primeira transmissão com qualidade de som e imagem ainda para apenas três casas. Os primeiros aparelhos de televisão eram apenas rádios com um disco giratório mecânico que produzia imagens do tamanho de um selo postal.

A primeira transmissão com alta definição aconteceu em 1935, na Alemanha, com os Jogos Olímpicos de Berlim. Devido a todos os avanços sociais, económicos e tecnológicos sucedidos até à Segunda Guerra Mundial, foi ganhando uma popularidade cada vez maior. A primeira televisão a cores surgiu nos Estados Unidos em 1954. No início do século XXI, através de esquemas de modulação e compressão de imagens superiores, a televisão digital permite um enorme aumento da qualidade de imagem.

Foi a partir das Olimpíadas de Berlim que a televisão começou a ser vista como meio de divulgação para as massas, o novo “ópio do povo”, que se pensou vir a acabar com o cinema. No entanto, estas indústrias viriam a complementar-se, uma vez que a tecnologia ao serviço da televisão era algo ainda extremamente caro para a grande maioria da sociedade. A indústria de Hollywood, sentindo-se ameaçada, começou a fazer filmes em modo cinemascope, um método que consistia num ecrã largo que proporcionava ao público a sensação de fazer parte da ação.

No entanto, a televisão ganhava a primazia e começava a invadir as casas das pessoas através de programas de entretenimento, de notícias ou de divulgação, fazendo com que todos os hábitos familiares e sociais se alterassem por completo. A televisão tem um mercado de milhares de milhões, uma vez que atinge todos os públicos de todas as faixas etárias e extratos sociais. Seja para entreter, para educar ou para divulgar, entre muitas outras atividades que se podem desenvolver pela televisão, este instrumento é um dos melhores meios de divulgação, sendo apenas ameaçado no início do séc. XXI pela Internet. Apesar do choque inicial, estes dois serviços conseguem complementar-se através da produção e divulgação de conteúdos.

Apesar de frequentes ameaças que possam ter surgido ao longo dos tempos, estas acabaram por se transformar aliadas, uma vez que está mais do que provado que o poder da televisão é enorme.


Luís Seco Passadouro

Título: Televisão – um pouco de história

Autor: Luís Seco Passadouro (todos os textos)

Visitas: 8

789 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 5 )    recentes

  • Yuri SilvaYuri

    22-09-2014 às 22:05:45

    Sempre é interessante saber das histórias em que surgiram muitas das coisas que hoje temos. Como, por exemplo, a televisão. Algo que é útil na vida das pessoas.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    03-06-2014 às 23:46:31

    A televisão é bem antiga mesmo. Adorei saber sobre a sua história. Valeu!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãodudinha

    02-05-2012 às 23:54:39

    gostei muito da mensagem... continue assim.Ok!!!
    By/: Dudinha.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAnacleto e Srª Jorquina

    20-05-2011 às 13:01:01

    Mai lindo
    Cosinha mai linda

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAlucardmcm

    09-05-2011 às 12:03:15

    LOOK AT MY HORSE..O.o MY HORSE IS AMAZING!!!! GIVE IT A LICK..mMMM I TASTES LIKE RAISINS!!!

    ¬ Responder

Comentários - Televisão – um pouco de história

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios