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Televisão – De uma Sensação a Outra

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: TV HIFI
Visitas: 2
Televisão – De uma Sensação a Outra

Decorria o ano de 1987 quando pela primeira vez houve uma televisão na minha casa. Era um aparelho a preto e branco que conseguiu prender a minha atenção por todos os minutos em que transmitia algo, sim, porque nesse tempo tínhamos que esperar a abertura da emissão, não havia programas para ver vinte e quatro horas no dia.

Lembro-me que aos sábados de manhã acordava cedo e ficava à espera que desaparecesse a mira técnica para dar lugar aos desenhos animados, no entanto depois que começava a emissão, também os meus olhos não saíam do ecrã, e ria até com a publicidade que achava engraçadíssima.

A sensação que causava era fantástica e era difícil quando as crianças tinham que se deitar à hora do Vitinho… e então eu não via mais nada… que dificuldade esperar até ao outro dia…

Hoje, o tempo é outro, as coisas mudaram, e quando as crianças nascem, já há televisão em casa, muitas são mesmo educadas por ela, daí que falta aquele calor humano nas pessoas dos nossos dias… hoje não se tem que esperar pela televisão, ela está lá as vinte e quatro horas do dia, ela está lá, quer precisemos dela ou não, hoje as publicidades já não têm graça e temos um comando que muda de canal com a maior das facilidades logo que chega ao intervalo… Hoje perdemos a paciência para esperar, e se embora de dois canais tenhamos passado a dispor de uma infinidade, muitas vezes temos que virar as costas e ir embora porque não está a dar nada com interesse.

Naqueles tempos parávamos para ver o telejornal, hoje os boletins noticiosos são tantos e transmitem tão pouco quanto o muito que procuram causar sensação através de tantas coisas que não correspondem às realidades vividas…

Hoje o jornalista não procura acontecimentos para ter uma noticia, hoje as notícias fabricam-se são anunciadas com frases sensacionalistas para prender o telespectador, e quando vemos o conteúdo não tem nada daquilo que esperávamos…

Hoje temos muitos meios… perdemos a “magia”… mas a caixa está lá, e podemos escolher o que ver dentre o leque alargado de oportunidades, podemos gravar e ver mais tarde… somos afortunados pela quantidade de tecnologia de que dispomos… mas precisamos voltar ao tempo em que a família se reunia em volta de um mesmo programa… a sensação que me causa é que hoje uma casa tem várias televisões, e cada elemento das famílias vê o seu programa, e a cada dia que passa as pessoas vão se tornando robots autónomos que esquecem que fazem parte de um todo que deve estar unido em volta de objetivos comuns…


Ana Sebastião

Título: Televisão – De uma Sensação a Outra

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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