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Oiça em privado

Categoria: TV HIFI
Comentários: 1
Oiça em privado

Os auscultadores são sistemas de audição directa que nos permitem ouvir algo em privado através de um determinado dispositivo e minimizar as interferências com outras fontes de som que estejam à volta do utilizador.

Estes instrumentos ligam-se a um reprodutor, como por exemplo um rádio, um telemóvel ou um computador portátil.

Se dantes estes aparelhos serviam apenas para ouvir, nos dias de hoje já existem também com microfones incorporados, o que permite uma maior mobilidade para o seu utilizador.

Os auscultadores existem desde o início do século XX e eram extremamente sensíveis, pelo que a qualidade de som também era fraca.

Actualmente, já existem auriculares sem fios que funcionam através de emissão de sinais de rádio ou ainda de infravermelhos.

Existem diversos tipos de auriculares, como por exemplo os earcup, que ocupam todo o espaço à volta da orelha.

Este tipo de auricular foi o primeiro a ser desenvolvido e ainda hoje é considerado como um dos melhores, pois não só não fere os ossos e as cartilagens do ouvido, como por vezes acontece com os auriculares in-ear, como ainda tem uma maior capacidade de isolamento em relação ao som ambiente.

Os auriculares in-ear são outro dos tipos mais comuns pois, além de serem adaptáveis ao formato do ouvido, são também mais práticos e discretos.


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Título: Oiça em privado

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    04-06-2014 às 07:40:04

    Os fones de ouvido são bons,mas é preciso ter cautela no uso, visto que pode comprometer a audição. Já tive problemas, e por isso, tive que deixá-lo.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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