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Telemóvel dá-nos o mundo para a mão

Categoria: Telemóveis
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Comentários: 2
Telemóvel dá-nos o mundo para a mão

À distância de um toque, estamos perto de quem gostamos, do trabalho, dos produtos e serviços que necessitamos, da informação e do conhecimento que pretendemos em determinado momento. Pressionar teclas será coisa do passado, pois o telemóvel será activado pelo simples toque (ou até pela vibração da voz, dispensando os actuais pin de acesso como medida de segurança).

Graças aos avanços desenvolvidos em multiplas tecnologias, vários serviços e equipamentos, desde a Internet e a televisão, ao nosso computador, passam a encontrar-se no nosso telemóvel, que os reúne numa forma, o mais pequena e leve possível.

Esta evolução assenta na tendência do novo século: encurtar as distâncias espácio-temporais; desenvolver múltiplos tipos de relações afectivas; optimizar as tarefas; e, fundamentalmente, atribuir ao utilizador, o domínio e a responsabilidade de gerir o seu tempo e o seu universo psico-afectivo.

Nada como ilustrar uns minutos pessoais com o telemóvel do futuro...

Ao mesmo tempo que vejo e organizo o e-mail, respondo às mensagens mais urgentes, encomendo e pago a pizza que me trarão a casa para o jantar, envio um fax que, por esquecimento, não seguiu do escritório, actualizo as últimas notícias do dia de acordo com os meus interesses, pesquiso novas informações sobre o projecto que tenho em mãos, converso com a minha amiga de infância que está na Austrália, dou um sorriso ao seu filho de 6 anos e envio-lhe o vídeo que fiz com o telemóvel no último Natal em família.

Antes que o jantar me bata à porta, e para acompanhá-lo, faço o download de um som árabe que entretanto descobri no meio das minhas pesquisas e ainda de um filme muito em voga, que pretendo ver no fim-de-semana, algures em Espanha, que irei visitar recorrendo ao GPS e aos locais aconselhados como pontos turísticos de interesse.

Chegada a hora do futebol, e usufruindo da televisão interactiva, escolho o ângulo que mais gosto para ver o jogo, enquanto gravo o documentário que passa noutro canal, para ver quando tiver oportunidade.

O sentimento de liberdade e de autocontrolo que o uso deste telemóvel liberta é indefinevível. No último jogo de Portugal pude gritar bem alto “Goooollllooo” no cima da Serra da Estrela e partilhar com meio mundo essa alegria, por palavras, voz e imagens.

O lema do futuro será: “diz-me como usas o telemóvel e dir-te-ei quem és”.



Carla Santos

Título: Telemóvel dá-nos o mundo para a mão

Autor: Carla Santos (todos os textos)

Visitas: 20

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    10-11-2014 às 11:42:13

    Vivemos essa realidade e o quanto o mundo tornou-se acessível a qualamquer pessoa. O celular é uma grande ferramenta de comunicação. Muito bom!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    03-06-2014 às 23:29:04

    Não há distância que separe quando temos um celular. Agora, que é possível ver face a face, tornou-se muito melhor!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Telemóvel dá-nos o mundo para a mão

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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