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Não telefone, mande uma SMS!

Categoria: Telemóveis
Visitas: 6
Comentários: 2
Não telefone, mande uma SMS!

Muitas são as vezes que dou por mim a pensar em como a nossa vida está facilitada. Desde a divulgação maciça do uso do telemóvel, tudo se tornou mais simples. Antes, quando combinávamos um encontro com alguém, tudo tinha de ficar muito bem confirmado: num local muito específico e o horário bem acordado. Se alguém se atrasava um pouco relativamente à hora marcada, ninguém imaginava que não apareceria. Aguardávamos, pacientemente, pois ela havia de aparecer. E na realidade aparecia e mesmo que estivéssemos num sítio com muita gente, acabávamos sempre por nos encontrar.

Hoje nada se passa desta forma. Os pontos de encontro já não são tão exaustivamente combinados, pois “quando chegarmos damos um toque” ou “o primeiro a chegar telefona”.

Lembro-me do aparecimento do telemóvel no nosso país. De algum volume, revolucionaram rapidamente a vida de quem os adquiria e ainda mais depressa se vulgarizaram.

Quando adquiri o meu primeiro telemóvel, apercebi-me que tinham a possibilidade de enviar mensagens escritas, mas que esse serviço ainda não era disponibilizado. Recordo-me de pensar que quando tal fosse possível, iria adorar comunicar dessa forma com os meus amigos. E não me enganava. Hoje sou grande fã das SMS e utilizo-as em grande quantidade no meu dia-a-dia.

Mas os telemóveis vieram para ficar e as capacidades dos modelos contemporâneos surpreendem-me todos os dias. O pequeno aparelho que trazemos no bolso, deixou de servir exclusivamente para fazer chamadas telefónicas. Para além de funções mais básicas, como agenda, calendário ou calculadora, actualmente, alguns modelos têm acesso à internet, permitem vídeo chamadas, disponibilizam serviço de GPS, possibilitam ouvir rádio ou ficheiros de música seleccionados pelo proprietário e até servem de máquina fotográfica e câmara de vídeo.

Se fizermos as contas, conseguimos substituir o computador, as máquinas de filmar e fotografar, o aparelho de GPS e o mp3, por apenas um e só um telemóvel. Claro que nem um bom telemóvel consegue captar, com a mesma qualidade de imagem, uma fotografia ou um pequeno vídeo que queremos produzir, mas servem muitas vezes de recurso quando melhor tecnologia não está disponível.

Imagina-se a viver sem telemóvel? Eu não, e já passei por situações complicadas por me esquecer dele em casa ou por ficar sem bateria. Parece que a vida actual não é possível sem eles! Apesar de ter um modelo bastante modesto, permite-me fazer exactamente aquilo de que necessito: telefonemas e enviar SMS. Quanto a fotografias, GPS ou mp3, prefiro utilizar modelos tecnológicos próprios.



Cláudia Bandeira

Título: Não telefone, mande uma SMS!

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

Visitas: 6

615 

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    10-11-2014 às 11:22:10

    É até bem mais barato enviar um SMS que fazer uma ligação. Também prefiro assim, no caso de ser algo rápido e sem muita importância. Hoje também já está difícil seu uso por conta das msgs on line como whatsapp, messenger e facebook.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    03-06-2014 às 23:25:29

    O SMS é limitado, mas para aquelas frases curtas, tipo coisa rápida, ele é ótimo! A ligação, muitas vezes, custa caro e os Sms's nos ajudam muito nessas horas.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Não telefone, mande uma SMS!

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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