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Alvenaria – um serviço de construção civil com 10 000 anos

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Alvenaria – um serviço de construção civil com 10 000 anos

Por alvenaria entende-se a construção de estruturas e de paredes recorrendo a unidades unidas entre si por argamassa. Estas unidades podem constar de blocos (de betão, vidro ou cerâmica) e de pedras. O termo alvenaria deriva de «alvenel» ou «alvanel», que quer dizer pedreiro de alvenaria, com raízes na designação árabe al-banná.

A alvenaria é tão antiga como a história da arquitetura, iniciada com as primeiras civilizações, cerca de 9000 a 7000 a.C., tendo surgido como uma técnica de construção. Foi a simplicidade do seu conceito (colocar uma pedra sobre outra) que permitiu a sobrevivência dos recém-sedentários, naturalmente que aperfeiçoando materiais e tecnologias ao longo dos tempos. A pedra, o tijolo de barro seco, a cal, o saibro, o betume, o gesso, entre outros, constituem materiais que os mais recentes aço e betão forma deixando para trás. Assim, o interesse da comunidade técnica pela alvenaria entrou em decadência.

As utilizações mais comuns da alvenaria, atualmente, prendem-se com paredes de edifícios, muros a monumentos, sendo os blocos mais vulgares de cerâmica e de betão. Os trabalhos de alvenaria, com os respetivos revestimentos, correspondem a cerca de 15 por cento do valor total de uma obra de construção. Não obstante este peso, a fraca qualidade dos materiais empregues, incorreções ao nível da conceção e deficiências na execução, são responsáveis por uma média de 25 por cento das anomalias nas edificações. Trata-se de desempenhos não compatíveis com a importância funcional e económica da alvenaria.

A primeira ameaça à alvenaria como solução estrutural data, todavia, do século xix, altura em que teve início a produção de vigas e pilares em ferro fundido, eliminando a necessidade de paredes de grande espessura nos pisos inferiores. O princípio do século xx, contudo, marcou o começo do colapso, com a introdução de regulamentação relativa a estruturas de betão armado (material durável, resistente, moldável e económico) em diversos países da Europa com maior grau de desenvolvimento.

Presentemente, a utilização de argamassas pré-doseadas ou mesmo prontas tem verificado um aumento, o que aporta vantagens para a alvenaria. Porém, os materiais estruturais mais antigos, nomeadamente a alvenaria em madeira, sofreram a (quase) exclusão dos conteúdos programáticos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura. Portanto, os projetistas e consultores mais jovens têm no seu horizonte de conhecimento apenas o aço e o betão como materiais estruturais. Pode dizer-se que é o desconhecimento que está a fazer ruir a alvenaria… Ou não estivéssemos a tratar da (des)construção!


Maria Bijóias

Título: Alvenaria – um serviço de construção civil com 10 000 anos

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Vicente SilvaVicente

    23-09-2014 às 12:50:31

    Uma das obras de construção mais antiga, mais utilizada e que garante melhor acabamento e recurso seja uma casa ou apartamento. É ótimo ter uma casa de alvenaria.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    01-06-2014 às 05:04:50

    Realmente, é um dos materiais mais antigos do mundo. Poxa, 10 000 anos e ele continua sendo usado até hoje! Que interessante!!!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Alvenaria – um serviço de construção civil com 10 000 anos

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Um sinal de compromisso

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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