Segurança na sua piscina
Na verdade, ainda que não se tenha filhos, muitos outros miúdos poderão aceder à piscina ou a outro elemento do ambiente familiar que contenha água, porque os garotos sentem uma atração irresistível por estes espaços. Adicionalmente, o proprietário é o responsável pela proteção de uma zona de eventual perigo constante do seu património.
Independentemente da variedade de sistemas eletrónicos e sofisticados, de coberturas rígidas (manuais ou automáticas) e de alarmes sonoros, o mais simples e eficaz é erguer uma barreira física que uma criança com menos de cinco anos não seja capaz de transpor. Ainda assim, e dado que nenhum sistema é à prova de criança, a supervisão é o fator essencial da segurança. Não obstante, é muito útil arranjar um mecanismo que atrase o acesso à água por parte de um pirralho que tenha escapado por alguns segundos a essa supervisão.
A eficácia de uma vedação depende de algumas características, com sejam: a não permissão da passagem de uma criança, por cima, por baixo ou através dela; não ser escalável nem ostentar componentes de apoio aos pés ou às mãos; possuir um portão ou cancela que feche automaticamente depois da utilização, com um sistema de fecho fora do alcance de mãozinhas curiosas e persistentes e que torne a abertura possível apenas mediante duas ações distintas e coordenadas; não ter intervalos que possibilitem a passagem da cabeça ou de outras partes do corpo da criança; ser sólida e estável.
De salientar que o recinto da piscina deve ser transparente (para proporcionar visibilidade do exterior) e que, no caso de pavimento deformável (por exemplo, areia), não deve existir qualquer intervalo entre a vedação e o chão. Em acréscimo, é aconselhável que os rebordos do batente do portão não ocasionem entalões, nem existam arestas, pregos, parafusos, juntas mal vedadas, farpas ou quaisquer outros agentes potencialmente causadores de cortes, perfurações e até de amputação de dedos.
De evitar nessas imediações são, igualmente, plantas espinhosas e produtos para a piscina; uma emanação de cloro acarreta perigo para as crianças. Os brinquedos flutuantes são um chamariz para que um garoto entre na água. Cuidado! Há que retirá-los.
Certificar-se de que o pavimento junto à piscina é anti-derrapante, tanto seco como molhado, também ajuda a prevenir ocorrências menos felizes. Há que prestar muita atenção ao uso de aparelhos elétricos junto à piscina; se os fios ou a tomada entrarem em contacto com a água, é muito provável que alguém fique eletrocutado!
De ressalvar que as piscinas insufláveis contêm água suficiente para que um miúdo se afogue! Se a cabeça cair dentro de água, ele já não consegue levantar-se sozinho.
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Comentários ( 1 ) recentes
- Sophia
29-05-2014 às 06:21:16Existem crianças que sabem nadar perfeitamente na piscina.Porém, é sempre bom opai ou a mãe estarem de olhos bem abertos. As crianças se empolgam demais brincando e isso pode trazer muitos problemas.
¬ Responder
Cumprimentos,
Sophia