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Já há pouca Segurança

Categoria: Segurança
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Comentários: 2
Já há pouca Segurança

A segurança constitui um tema cada vez mais badalado e debatido nos dias que correm. Infelizmente, as notícias vão-nos dando conta de episódios que remetem exactamente para a falta de incolumidade que se experimenta um pouco por todo o lado. Dantes, este era um problema maioritariamente dos grandes centros urbanos. Na actualidade, porém, a violência gratuita, os roubos, a malvadez, os raptos, e tantos outros males de uma sociedade que caminha alegre e pacificamente para a auto-destruição exercem-se de forma aleatória e indiscriminada.

Normalmente, os protagonistas destas acções abomináveis são indivíduos que sentem não ter nada a perder e para quem a vida se reveste de pouco ou nenhum valor. Assim sendo, para muitos deles, matar ou ser morto faz parte do “ofício”. Ainda que aos olhos de uma pessoa dita normal tais atrocidades adquiram uma dimensão monstruosa, vendo pela perspectiva daqueles que cometem estes crimes, se a vida deles não vale coisa nenhuma, o que poderá representar a de outrem? A questão é deveras complexa, e se se fala tanto de ausência de segurança, devia tentar perceber-se, mais do que as visíveis consequências, o que a origina e o que pôr em prática no sentido de colmatar algumas dessas matérias. Sim, porque mesmo nesta “classe”, cuja “profissão” é oposta à dos homens e mulheres fardados que nos habituámos a ver nas entradas e corredores de numerosos espaços, existem criaturas de bem, a quem as circunstâncias da história pessoal empurraram para a marginalidade.

Estes “inseguranças profissionais”, vigilantes de outros objectivos, não são apenas criminosos; têm um nome, um rosto, uma família e podem, em bastantes casos, ser recuperados, desde que alguém tenha coragem suficiente para lhes dar a mão.

Esta mão não precisa de estender a carteira. Basta que segure um coração minimamente sensível e um humanismo que supere o medo. Tratando-se de seres humanos, a característica distintiva, ou seja, a capacidade de amar, aliada a um certo efeito surpresa em termos de reacção, pode operar verdadeiros milagres.

A segurança de pessoas e bens pode levar-se a cabo de variadas maneiras e com recursos diversos, que vão dos alarmes às vedações especiais, à vigilância através câmaras de filmar e mesmo à contratação dos chamados capangas, que alguns apelidam de “gorilas” e outros, mais sofisticadamente, de bodyguards. Pena que ainda não se tenham lembrado de inventar um “homeguard”, só para aumentar a segurança quando o corpinho está refastelado no sofá ou na cama a realizar “meditação profunda” durante umas boas oito horas…

Maria Bijóias

Título: Já há pouca Segurança

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    28-05-2014 às 18:22:45

    Realmente, nestes últimos dias não há mais segurança para nada. Por isso, que viver com o pouco é o bastante, uma vida simples é a melhor coisa que podemos desfrutar nesta vida tão passageira.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãomario

    24-03-2011 às 11:40:45

    fixe

    ¬ Responder

Comentários - Já há pouca Segurança

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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