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A segurança dos seus filhos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Segurança
Comentários: 1
A segurança dos seus filhos

Quando se fala em segurança, pensamos em mil e uma coisas. Na segurança rodoviária, na segurança do carro e a colocação de alarmes para evitar assaltos, e na segurança da casa. Portas e janelas bem fechadas, e uma tranca para ninguém entrar.

Também no trabalho tomamos medidas preventivas para a nossa segurança, quer seja para evitar roubos, quer seja para a nossa integridade física ou psicológica.

Se de tanta segurança falamos e pensamos, escapa-nos muitas vezes o mais importante. A segurança das crianças. Não significa, obviamente que não temos preocupações com a segurança dos mais novos, mas como nos acompanha a sensação de proteção máxima em relação aos nossos filhos, existem muitas vezes descuidos.

Estamos realmente em alerta permanente, ou a certeza de que os protegemos com unhas e dentes não nos dá a sensação de que nada pode acontecer.

Pois bem, quem lida com crianças, sabe que elas nos cegam. Ora estão á nossa esquerda, como atrás de nós e no segundo seguinte estão do lado direito, como se de mágicos se tratassem. As crianças têm uma energia muito própria, que muitos de nós gostariam de ter, e se lhes permitirmos, aproveitam o dia a correr, saltar, nadar, pular entre tantas, tantas outras coisas. Criança que se preze não para e umas mais do que outras, lá vão dando que contar com os disparates tão próprios.

Se a maior parte das vezes temos a sensação de que as crianças estão em segurança, a uma coisa em especial deve ser dada atenção redobrada. As crianças colocam-se elas mesmas em perigo.

As crianças procuram o perigo, pois nele existem coisas que ainda não descobriram.

O espreitar uma piscina, os pequenos buracos de uma tomada, ou uma janela, são coisas fascinante, que aos olhos de uma crianças mostram descoberta do desconhecido.

Mesmo com muitos cuidados, a atenção tem de ser obrigatoriamente redobrada.

A maior causa de morte infantil na União Europeia são os acidentes domésticos, seguido dos acidentes rodoviários. Esquecimento, desleixo ou distração pode matar, e se julga que o seu filho está a salvo, não tenha tantas certezas.

Se julga que ao não deixar o seu filho aproximar-se de um lago, evita um acidente, saiba que uma criança pode morrer afogada num pequeno alguidar com água.

Obviamente que é normal e saudável um arranhão ou uma nódoa negra. São acidentes normais e prepara-os para a vida. Não podemos cria-los em redomas de vidro, mas, tudo é perigoso, e mesmo não querendo entrar em dramatismos, cabe-nos enquanto pais, proteger em todos os sentidos. Afinal, a própria vida e a sociedade se encarregarão de lhe pregar partidas.


Carla Horta

Título: A segurança dos seus filhos

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Pink Sherbet Photography

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    29-05-2014 às 06:10:55

    Num piscar de olhos os filhos somem ou acontece algum incidente. É preciso estar muito atento à segurança dele tanto o papai como a mamãe.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - A segurança dos seus filhos

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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