sinais de enfarte agudo
Categoria: Saúde
Sintomas
Aproximadamente duas em cada três pessoas que têm enfarte referem ter tido angina de peito intermitente, dispneia ou fadiga poucos dias antes. Os episódios de dor podem tornar-se mais frequentes, inclusive com um esforço físico cada vez menor. A angina instável pode acabar num enfarte. De um modo geral, o sintoma mais típico é a dor no meio do peito que se estende às costas, ao maxilar, ao braço esquerdo ou, com menor frequência, ao braço direito. A dor pode aparecer numa ou em várias destas localizações e, pelo contrário, não no peito. A dor de um enfarte é semelhante à da angina de peito, mas é, geralmente, mais intensa, dura mais tempo e não se acalma com o repouso ou com a administração de nitroglicerina. Com menos frequência, a dor sente-se no abdómen e pode confundir-se com uma indigestão, sobretudo porque o arroto pode aliviá-la de forma parcial ou transitória.
Outros sintomas incluem uma sensação de desfalecimento e de um forte martelar do coração. Os batimentos irregulares (arritmias) podem interferir gravemente com a capacidade de bombeamento do coração ou provocar a interrupção do mesmo (paragem cardíaca), conduzindo à perda de consciência ou à morte.
Durante um enfarte, o doente pode sentir-se inquieto, suado, ansioso e experimentar uma sensação de morte iminente. Há casos em que os lábios, as mãos ou os pés se tornam ligeiramente azuis (cianose). Também pode observar-se desorientação nos idosos.
Apesar de todos estes possíveis sintomas, uma em cada cinco pessoas que sofrem um enfarte até têm sintomas ligeiros ou mesmo absolutamente nenhum. Pode acontecer que este enfarte silencioso só seja detectado algum tempo depois, ao efectuar-se um electrocardiograma (ECG) por qualquer outro motivo.
Diagnóstico
Quando um homem com mais de 35 anos ou uma mulher com mais de 50 apresentam uma dor no peito, o médico considera, habitualmente, a possibilidade de um enfarte. Mas vários outros quadros podem produzir uma dor semelhante: uma pneumonia, um coágulo no pulmão (embolia pulmonar), a inflamação da membrana que rodeia o coração (pericardite), uma fractura de costela, um espasmo do esófago, uma indigestão ou dor nos músculos do peito depois de uma lesão ou de um esforço. Um ECG (Ver secção 2, capítulo 15) e (Ver imagem da secção 3, capítulo 15) e certas análises de sangue confirmam, de um modo geral, o diagnóstico de enfarte em algumas horas.
O ECG é o exame diagnóstico inicial mais importante quando se suspeita de um enfarte agudo de miocárdio. Em muitos casos, mostra imediatamente que uma pessoa está a ter um enfarte. Segundo o tamanho e a localização da lesão do músculo cardíaco, podem ver-se diferentes anomalias no ECG. No caso de perturbações cardíacas prévias que tenham alterado o ECG, a lesão em curso será mais difícil de detectar. Se vários ECG efectuados no decorrer de várias horas forem normais, é improvável que se trate de um enfarte, embora algumas análises de sangue e outros exames possam ajudar a determinar o diagnóstico.
A medição das concentrações de certos enzimas no sangue é útil para diagnosticar um enfarte. O enzima CK-MB encontra-se normalmente no músculo cardíaco e, quando este se lesiona, é libertado para o sangue. Às 6 horas de um enfarte já se detectam concentrações elevadas no sangue e persistem durante um período de 36 a 48 horas. As concentrações deste enzima determinam-se no momento da entrada no hospital e depois durante 6 a 8 horas durante as 24 horas seguintes.
Quando o ECG e a determinação de CK-MB não proporcionam informação suficiente, pode efectuar-se um ecocardiograma ou um estudo radioisotópico. Os ecocardiogramas podem mostrar uma redução da mobilidade de uma parte da parede ventricular esquerda (a cavidade do coração que bombeia o sangue para o corpo), o que sugere uma lesão por enfarte. As imagens com isótopos radioactivos podem evidenciar uma redução persistente do fluxo de sangue numa região do músculo cardíaco, o que sugere a existência de uma cicatriz (tecido morto) causada por um enfarte.
Tratamento
Um enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica. Metade das mortes por enfarte ocorrem nas primeiras 3 ou 4 horas após o começo dos sintomas. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores serão as probabilidades de sobrevivência. Qualquer pessoa que tenha sintomas que sugiram um enfarte deverá consultar um médico imediatamente.
De modo geral, a pessoa com um presumível enfarte costuma entrar num hospital equipado com uma unidade coronária. A frequência cardíaca, a pressão arterial e o oxigénio no sangue são atentamente vigiados para avaliar o grau de dano ao coração. O pessoal de enfermaria destas unidades está especialmente treinado para assistir os doentes com perturbações cardíacas e para tratar as urgências cardíacas.
Aproximadamente duas em cada três pessoas que têm enfarte referem ter tido angina de peito intermitente, dispneia ou fadiga poucos dias antes. Os episódios de dor podem tornar-se mais frequentes, inclusive com um esforço físico cada vez menor. A angina instável pode acabar num enfarte. De um modo geral, o sintoma mais típico é a dor no meio do peito que se estende às costas, ao maxilar, ao braço esquerdo ou, com menor frequência, ao braço direito. A dor pode aparecer numa ou em várias destas localizações e, pelo contrário, não no peito. A dor de um enfarte é semelhante à da angina de peito, mas é, geralmente, mais intensa, dura mais tempo e não se acalma com o repouso ou com a administração de nitroglicerina. Com menos frequência, a dor sente-se no abdómen e pode confundir-se com uma indigestão, sobretudo porque o arroto pode aliviá-la de forma parcial ou transitória.
Outros sintomas incluem uma sensação de desfalecimento e de um forte martelar do coração. Os batimentos irregulares (arritmias) podem interferir gravemente com a capacidade de bombeamento do coração ou provocar a interrupção do mesmo (paragem cardíaca), conduzindo à perda de consciência ou à morte.
Durante um enfarte, o doente pode sentir-se inquieto, suado, ansioso e experimentar uma sensação de morte iminente. Há casos em que os lábios, as mãos ou os pés se tornam ligeiramente azuis (cianose). Também pode observar-se desorientação nos idosos.
Diagnóstico
Quando um homem com mais de 35 anos ou uma mulher com mais de 50 apresentam uma dor no peito, o médico considera, habitualmente, a possibilidade de um enfarte. Mas vários outros quadros podem produzir uma dor semelhante: uma pneumonia, um coágulo no pulmão (embolia pulmonar), a inflamação da membrana que rodeia o coração (pericardite), uma fractura de costela, um espasmo do esófago, uma indigestão ou dor nos músculos do peito depois de uma lesão ou de um esforço. Um ECG (Ver secção 2, capítulo 15) e (Ver imagem da secção 3, capítulo 15) e certas análises de sangue confirmam, de um modo geral, o diagnóstico de enfarte em algumas horas.
O ECG é o exame diagnóstico inicial mais importante quando se suspeita de um enfarte agudo de miocárdio. Em muitos casos, mostra imediatamente que uma pessoa está a ter um enfarte. Segundo o tamanho e a localização da lesão do músculo cardíaco, podem ver-se diferentes anomalias no ECG. No caso de perturbações cardíacas prévias que tenham alterado o ECG, a lesão em curso será mais difícil de detectar. Se vários ECG efectuados no decorrer de várias horas forem normais, é improvável que se trate de um enfarte, embora algumas análises de sangue e outros exames possam ajudar a determinar o diagnóstico.
A medição das concentrações de certos enzimas no sangue é útil para diagnosticar um enfarte. O enzima CK-MB encontra-se normalmente no músculo cardíaco e, quando este se lesiona, é libertado para o sangue. Às 6 horas de um enfarte já se detectam concentrações elevadas no sangue e persistem durante um período de 36 a 48 horas. As concentrações deste enzima determinam-se no momento da entrada no hospital e depois durante 6 a 8 horas durante as 24 horas seguintes.
Quando o ECG e a determinação de CK-MB não proporcionam informação suficiente, pode efectuar-se um ecocardiograma ou um estudo radioisotópico. Os ecocardiogramas podem mostrar uma redução da mobilidade de uma parte da parede ventricular esquerda (a cavidade do coração que bombeia o sangue para o corpo), o que sugere uma lesão por enfarte. As imagens com isótopos radioactivos podem evidenciar uma redução persistente do fluxo de sangue numa região do músculo cardíaco, o que sugere a existência de uma cicatriz (tecido morto) causada por um enfarte.
Tratamento
Um enfarte agudo do miocárdio é uma urgência médica. Metade das mortes por enfarte ocorrem nas primeiras 3 ou 4 horas após o começo dos sintomas. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores serão as probabilidades de sobrevivência. Qualquer pessoa que tenha sintomas que sugiram um enfarte deverá consultar um médico imediatamente.
De modo geral, a pessoa com um presumível enfarte costuma entrar num hospital equipado com uma unidade coronária. A frequência cardíaca, a pressão arterial e o oxigénio no sangue são atentamente vigiados para avaliar o grau de dano ao coração. O pessoal de enfermaria destas unidades está especialmente treinado para assistir os doentes com perturbações cardíacas e para tratar as urgências cardíacas.