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Saiba o que é a ortorexia nervosa

Categoria: Saúde
Saiba o que é a ortorexia nervosa

Saiba o que é a ortorexia nervosa

Muito se fala de doenças e distúrbios alimentares, como a anorexia nervosa e a bulimia. O fator psicológico é preponderante e a pressão da sociedade, que insiste em atribuir medidas às pessoas, não ajuda. A nossa alimentação reflete-se, muitas vezes, nos centímetros (a mais ou a menos) que possuímos à volta da cintura e, daí ao exagero, é apenas um pequeno passo.

Falemos, então, de um distúrbio alimentar menos conhecido, mas nem por isso menos prejudicial à saúde (mental e física): a ortorexia nervosa (etimologicamente, deriva do grego orthos – direito, correto – e orexis – apetite). A ortorexia nervosa prende-se, pois, com a preocupação excessiva com a qualidade dos alimentos ingeridos – ao contrário da anorexia e builimia, em que o problema está relacionado com a quantidade de alimentos ingeridos.

Trata-se de uma questão que tem vindo a tornar-se mais notada ultimamente, um pouco na exata proporção em que têm vindo a surgir cada vez mais artigos científicos a defenderem o valor nutricional de alguns tipos de alimentos (quinoa, sementes de chia, aveia, soja, cereais integrais, tofu, seitan, etc.) e a denegrirem o valor nutricional de outros, anteriormente tradicionais (carne, laticínios, gorduras, hidratos de carbono, etc.).

À partida, poder-se-ia constatar que a ciência está a fazer o seu trabalho e que, de facto, novos alimentos vão sendo descobertos no que diz respeito aos seus valores nutricionais ou de emagrecimento. Contudo, há que ser cauteloso, pois pessoas suscetíveis acabam por tresler esses artigos científicos e focam-se exaustivamente em melhorar a sua saúde através do tipo de alimentos que ingerem. Ter cuidado com a alimentação não é um problema em si, é até uma preocupação que todos deveríamos ter... em doses terapêuticas, evidentemente.

O problema surge quando a pessoa extrapola os limites do saudável e acaba por ficar escrava dos novos super alimentos que descobriu recentemente.
É o pequeno-almoço que obrigatoriamente tem de incluir sementes de linhaça e leite de soja ou arroz, é a merenda em que apenas se pode ingerir fruta local e biológica, é o almoço que tem de ser confecionado – de preferência pelo próprio indivíduo – com ingredientes extremamente selecionados (nada de gorduras hidrogenadas, fritos, hidratos de carbono ou carne), e por aí fora.

O rol de possibilidades vai-se estendendo e a pessoa acaba por ficar refém das suas «restrições» alimentares. Seja num convívio com amigos que envolva refeições, seja na necessidade de planear antecipadamente todos os momentos gastronómicos que vai experienciar (com vários dias de antecedência), a pessoa afetada por ortorexia nervosa inicia um ciclo de clausura interior, pois ao não ver compartilhadas as suas ideias sobre alimentação, passa a fazer as refeições sozinha, de modo a ver-se livre de todos os ingredientes dos quais tem fobia (corantes, conservantes, pesticidas, etc.).

Como convencer alguém que acha que está a fazer tudo bem de que não é bem assim? Uma forma será, por exemplo, o diálogo e exames médicos que, eventualmente, irão detetar a carência de algumas vitaminas (nomeadamente a B12, associada ao consumo de carne e leite). A pessoa afetada deverá também ser seguida por um nutricionista, que ficará responsável por elaborar um plano nutricional equilibrado e, este sim, verdadeiramente saudável.


Isabel Rodrigues

Título: Saiba o que é a ortorexia nervosa

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários - Saiba o que é a ortorexia nervosa

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Dicas para decorar salas pequenas.

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Tema: Decoração
Dicas para decorar salas pequenas.\"Rua
A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

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