Saiba como identificar se seu filho sofre ou comete bullying e o que fazer para ajudá-lo
— Esta é uma ação de intimidação ou humilhação praticada por uma ou mais pessoas é que é dirigida a um indivíduo ou a um grupo. Normalmente alguém física, psicologicamente mais forte ou socialmente mais proeminente faz a ameaça, menospreza ou agride a vítima.
Visto por muitos apenas como brincadeiras de mau gosto, o bullying pode causar problemas sérios à saúde mental de quem o sofre, podendo desencadear até o suicídio.
As ações que eram muitas vezes restritas ao ambiente escolar ganharam uma amplitude maior com o surgimento das mídias sociais. Agora, as vítimas podem ser atacadas virtualmente a qualquer hora e em qualquer lugar.
— As redes sociais podem potencializar, desencadeando o bullying virtual, com o risco da viralização e assim trazer efeitos ainda mais danosos para a vitima, que fica exposta de todas as formas — afirma a psicanalista Rita Martins.
— É importante que os pais mantenham uma comunicação aberta com os filhos. Ao suspeitar do bullying, é preciso acolhê-lo e incentiva-lo a dizer o que está acontecendo. Se o bullying ocorre no espaço escolar é responsabilidade da escola tomar as providências em relação ao agressor. Se o filho apresentar sintomas intensos de ansiedade, comportamento depressivo ou isolamento mesmo após a situação ter sido resolvida, a busca de um psicoterapeuta pode ser indicada — indica Alcione.
É comum que quem sofra bullying não fale para ninguém sobre a situação por sentir vergonha. Por conta disso é muito importante que os pais e a escola fiquem atentos aos sinais dados pelas crianças e adolescentes, para agir o quanto antes.