Prevenir e detectar o cancro da pele
Apesar de o cancro da pele não ser uma exclusividade do Verão (até porque o frio também tem os seus efeitos perniciosos), nesta altura insiste-se mais na prevenção, pois a informação é a arma mais eficaz para lutar contra um “inimigo silencioso” que pode demorar muitos anos a manifestar-se.
O basalioma, ou carcinoma baso-celular, é o género de cancro da pele mais comum. Afecta mormente indivíduos de tez clara, com exposição habitual ao sol: agricultores, operários da construção civil, pescadores, etcétera, sendo que são precisamente as zonas mais expostas (rosto, pescoço e dorso) os focos de localização do tumor, geralmente depois dos 40 anos. É possível que comece com um nódulo rosado e luzidio, que vai crescendo devagar ou uma ferida na epiderme, sem origem conhecida e que não sara. Tratado, pode evoluir benignamente; caso contrário, é capaz de se tornar bastante agressivo e provocar mutilações de relevo.
O cancro espincelular é o segundo da lista. Aflige também os profissionais continuamente debaixo de sol, mas com idades mais avançadas. Normalmente, aparece sobre lesões pré-cancerosas, cicatrizes, fístulas crónicas, úlceras e outras áreas frágeis. O contacto assíduo com substâncias carcinogénicas (tabaco, alcatrão e derivados, arsénico, raios-X, …) constitui, igualmente, um factor de risco. Trata-se de um cancro mais lesivo e de desenvolvimento mais célere que o basalioma, sendo susceptível de criar metástases à distância, inclusive em órgãos vitais. Todavia, quando diagnosticado a tempo, tem grandes possibilidades de cura.
Nem todos os sinais espalhados pelo corpo, de nascença ou adquiridos representam perigo. Na realidade, a maioria é benigna. Não obstante, é necessário reeducar e apostar na prevenção. Por exemplo, no decorrer da exposição ao sol, é muito importante envergar roupa protectora, óculos de sol e protectores solares na cara, corpo e lábios. Esta exposição e o uso dos referidos protectores em crianças com menos de um ano estão interditos. A partir dos três anos, o estímulo deve ir no sentido de procurar uma sombra. A soma dos escaldões apanhados durante a infância tem enorme influência no desenvolvimento de melanoma na idade adulta.
Comentários ( 3 ) recentes
- Kizua
25-07-2014 às 04:23:45É sempre melhor prevenir que remediar - um ditado bem popular, mas bem verdadeiro. Ainda mais, quando o assunto é cancro na pele, aí sim temos que cuidar muito.
¬ Responder - Adelaide
05-02-2011 às 16:00:50Ola boa tarde
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tenho 19 anos e o em agosto de 2010 apanhei um grande escaldao. começou a aparecer uns sinais mas nao liguei.
Agora estao a ficar maiores e cada vez tenho mais e mais escuros...
sou muito branca e tenho algumas sardas...
Sera que tenho o cancro de pele?
Tenho medo. e nao sou capaz de ir ao médico. - Laurinda
05-09-2009 às 19:17:25Muito Boa tarde
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Queria saber se o que tenho é grave.
no principio de agosto com o calor que estava expus-me ao sol e fuqei com umas borbulhas nos braços, tenho muita comichão, e avermelhado e agora alastrou-se um bocado. sou morena e não costumo apanhar escladões. mas como ja ha 15 dias ando a por nivia e não passa pelo contrario, gostaria que me dissesem o que tenho que fazer.
Muito obrigada
Cumprimentos
Laurinda Ramos