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Perigos das queimaduras solares

Categoria: Saúde
Comentários: 3
Perigos das queimaduras solares

Embora a cor bronzeada designe, habitualmente, uma saúde vigorosa e uma conduta activa e atlética, a verdade é que a exposição aos raios ultravioleta (A ou B) é passível de induzir transformações ou lesões na pele. Efectivamente, não existe segurança em qualquer tipo de bronzeado; até o artificial é nefasto.

As queimaduras solares decorrem da exposição exagerada ao sol. O tipo de pele, a hora do dia, o local e a duração dessa exposição determinam a gravidade. Por exemplo, na praia o perigo é superior, uma vez que a areia reflecte os raios solares. Uma pele vermelha significa uma queimadura ligeira a moderada. Num grau mais avançado, há dor a hipotética formação de bolhas. Uma grande área queimada pode aportar dores de cabeça, febre, náuseas e astenia. Um banho frio, compressas de água fria e cremes hidratantes aliviam as zonas queimadas. Quando mais de 15 por cento do corpo é atingido, deve consultar-se um médico.

TODA A GENTE é vulnerável, em maior ou menor coeficiente. As pessoas de pele escura são mais resistentes às consequências perniciosas do sol (queimaduras, envelhecimento prematuro da cútis e cancro da pele), e os albinos queimam-se gravemente sem se bronzearem, dado que não têm melanina na pele, com uma curta estadia debaixo do astro-rei. Caso não se protejam devidamente, estes indivíduos tendem a desenvolver cancro da pele em idades muito jovens.

Apesar de se usarem protectores solares, alguns de auxílio duvidoso, quer pelo baixo factor de protecção, quer pelas substâncias que contêm, o suor e a entrada na água sem dar tempo para que os produtos se fixem bem na pele reduzem ou anulam a sua eficácia. Por outro lado, a água não filtra os raios UV, tal como as nuvens e o nevoeiro. Estes raios são capazes de atravessar 35 cm de água transparente e num dia encoberto também se sofrem queimaduras solares. A neve, a água e a areia reflectem a luz do sol e ampliam a exposição da pele aos referidos raios.

Mas não se pense que as queimaduras solares dizem respeito somente à epiderme. Não! Os olhos são também prejudicados, com aumento da tendência para desenvolver algumas doenças oculares. A acção aguda dos raios ultravioleta provoca nos olhos uma queimadura na superfície ocular semelhante à causada na pele, mas o efeito cumulativo de longos períodos de exposição é passível de ocasionar diversas alterações, sendo a mais temida a da mácula. É contra este tipo de radiação que nos devemos proteger com óculos cujas lentes filtrem 99 a 100 por cento da luz ultravioleta, tanto A como B. Olhar directamente para o sol é um acto capaz de arriscar uma queimadura na retina.

O somatório de muitas exposições solares é nocivo, sendo que, segundo se acredita, o grande prejuízo está na exposição antes dos 18 anos. A quantidade de raios ultravioleta a chegar à Terra é cada vez maior devido à destruição da camada de ozono. Usar roupa apropriada e óculos escuros, evitando a exposição prolongada e a certas horas (entre as 11h e as 16h) são medidas preventivas. Os cremes e a maquilhagem podem esconder as rugas, mas as lesões são irreversíveis e o cancro de pele não se camufla!


Maria Bijóias

Título: Perigos das queimaduras solares

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    25-07-2014 às 03:24:00

    Realmente, é bem preocupante a exposição ao sol exagerada e em horários inadequados. Até mesmo quando não o estamos podemos ter o perigo de contrair uma queimadura solar, imagine quando expostos sem a devida proteção. Muito bom o texto e esclarecedor!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoanonimo

    16-03-2011 às 11:34:01

    chato

    ¬ Responder
  • katlheen lorenakatlheen lorena

    23-11-2009 às 11:59:41

    nos gostamos mais da foto da mossa queimada

    ¬ Responder

Comentários - Perigos das queimaduras solares

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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