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Os nossos pés

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 1
Os nossos pés

Os pés são considerados os parentes pobres no nosso corpo. Por isso a maior parte das pessoas não se preocupa e muitas nem gostam dos seus pés.

E quando se preocupam, é apenas a nível de estética e não propriamente de saúde.
O que muitas vezes se esquecem, é que os pés, para além de serem a base de sustentação do nosso corpo, são fundamentais para o nosso equilíbrio e harmonia.

Há poucas sensações mais relaxantes, do que sentir o chão debaixo de uns pés descalços, por exemplo.
Estes podem por exemplo ser os responsáveis por nos sentirmos quentes ou com frio e são ainda indispensáveis para a prática desportiva, pois é neles que nos apoiamos para correr, saltar e realizar outros movimentos.

Por isso, para além de belos há que os manter saudáveis e bem tratados.Ã maior das ameaças aos pés, é o pé- de- atleta, doença mais frequente do que se imagina.
Com efeito esta é a doença mais comum a seguir ao acne.

Esta trata-se de uma infeção nos pés muito comum, que pode ser causada por fungos e por bactérias, necessitando de um tratamento adequado.
Na primeira fase, inicial,há sinais que não se notam muito, mas, depois a infeção pode tornar-se dolorosa e sensível, vermelha, com mau odor e inclusive ficar mesmo em ferida.

O pé- de- atleta é mais comum em climas mais quentes e húmidos, sendo por este motivo, mais frequente nos meses mais quentes do ano.
Está é uma doença que apenas aparece entre os dedos, embora possa ser bastante dolorosa.
Contudo, a forma mais comum desenvolve-se nos espaços interdigitais, podendo estender-se à parte inferior e superior dos dedos.

Há outra infeção, chamada mocassim, caracterizada por descamação e pele espessa com inflamação. Esta desenvolve-se na planta do pé e adota a forma de um chinele ou mocassim.
Em casos moderados a graves a pele pode ficar mais rosa, vermelha, ou ficar gretada, inflamada e com mau odor.

A forma vesicular do pé -de -atleta é, no, etanto a forma mais grave, mas menos comum.
Esta causa habitualmente a formação de pequenas bolhas no peito e planta do pé.
A sua gravidade pode variar desde pequenas bolhas, ou grandes, que podem formar feridas.

Os sintomas característicos são: comichão, inflamação, ardor, fissuras e pele frágil.
Normalmente a seguir á comichão, a pele fica vermelha, inflamada e bastante infetada.
No caso de não ser logo tratada, pode desenvolver-se uma infeção bacteriana, com sintomas mais graves.

O seu tratamento exige uma consulta, a fim de a infeção ser tratada e a pessoa não seja contagiada novamente

Há pomadas que tratam a inflamação e os fungos, embora tenham uma ação mais abrangente.
è necessário ter muito cuidado, quando se vai à piscina ou balneários públicos, ou ainda partilhar objetos com outras pessoas.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Os nossos pés

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 14:45:15

    Os pés devem ser sempre bem tratados porque eles suportam todo o nosso peso corporal.Não basta só tomar o banho diário para os lavar mas é conveniente hidratá-los com um creme e massajar.Se não forem limpos e bem secos podem ser alvo de fungos e bactérias, difíceis de controlar.

    ¬ Responder

Comentários - Os nossos pés

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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