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Óculos ou Lentes de Contacto

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 1
Óculos ou Lentes de Contacto

O uso de óculos foi durante muito tempo sinónimo de inteligência, cultura e característica intelectual.

Uma pessoa de óculos era associada a um grande estudioso, uma pessoa minuciosa, com conhecimento literários. Era também associado à velhice. Olhos cansados, obrigavam a lupas.

Com o avançar dos anos, o uso de óculos começou a tratar-se de uma necessidade bastante comum. Se uma ida ao dentista faz parte da rotina da saúde dos mais comuns, a ida ao oftalmologista passou também a ser visita anual obrigatória.

A conhecida vista cansada leva muita gente a usar óculos na maior parte das vezes simplesmente para ler, conduzir à noite ou para ver televisão. Dores de cabeça, cansado e vermelhão nos olhos são os sintomas mais frequentes para ser diagnosticada a vista cansada, sendo necessária corrigir com lentes de pouca graduação.

No entanto, existe cada vez mais a necessidade do uso permanente de óculos. Profissões que obrigam ao uso permanente de computador, ou de um esforço mais minucioso (ourives, artesãos, etc.), resultam no uso de óculos cada vez mais cedo.

Para quem é obrigado a usar óculos permanentemente, existe uma pergunta muitas vezes feita. É melhor o uso de óculos ou de lentes de contacto.

Com o desenvolvimento da medicina oftalmológica, as lentes de contacto são nos dias de hoje um bem acessível à maior parte das carteiras, pelo que por aqui a decisão não está facilitada.

Se se trata de uma questão estética, a ajuda pode também não ser muita. Tudo tem a haver com o estilo e look que tem. Se se apresenta de uma forma mais intelectual, os óculos são o ideal, mas mesmo que tenha adotado um estilo mais descontraído, o leque de escolhas das lunetas é bastante grande.

Se pratica desporto, o uso de óculos pode ser um transtorno. A transpiração na zona da face embacia as lentes dos óculos, pelo que parar o que está a praticar para limpar os óculos não é de facto o mais prático. Se o desporto que pratica exige esforço e muito movimento, os óculos são de todo um transtorno.

Se usa óculos, sabe que quando chove vai ter de andar a limpar as lentes, mas se os chuviscos não interferem com as lentes de contacto, saiba que se estiver vento e se levantar pó, vai sofrer.

Olhos muito secos impedem o uso de lentes e os cuidados a ter são muito superiores ao uso de óculos. No entanto e se bem escolhidos, óculos ou lentes é uma escolha pessoal. Fale com o seu oftalmologista. Ele será a melhor pessoa para o aconselhar.



Carla Horta

Título: Óculos ou Lentes de Contacto

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • rawanrawan

    08-11-2011 às 09:39:02

    Muito legal esse site.. me ajudou muito.. eu q ainda sou pequena 14 anos e descobri q tenho q usar oculos ..pra ajudar minhas vistas.. sinto muita vergonha disso pois sou uma menina descontraida q nao para em ksa.. estou pensando d trocar o uso dos oculos por lentes d contato.. mais estou com medo d nao ser uma boa ideia.. thanks

    ¬ Responder

Comentários - Óculos ou Lentes de Contacto

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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