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Não confunda bulimia com anorexia

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Visitas: 2
Não confunda bulimia com anorexia

A bulimia nervosa é um distúrbio alimentar associado à anorexia nervosa. A sua principal característica assenta no facto de a pessoa tender a alimentar-se em excesso e de uma forma compulsiva, durante um período de tempo (no mínimo duas horas) para, em seguida, compensar esta ingestão recorrendo a métodos inadequados, como é o caso do vómito. Não obstante a variedade do tipo de alimentos consumidos, em geral estão incluídos produtos com alto valor calórico, do género de gelados ou bolos.

Normalmente, os episódios de compulsão alimentar acontecem fora do alcance visual dos outros, dado que a vergonha é um sentimento omnipresente na vida de quem padece de bulimia. Deste modo, os bulímicos aproveitam a noite ou momentos de solidão para saciarem o seu “apetite” insaciável. Estas “vontades incontroláveis” são, por norma, desencadeadas por algo, interno ou externo, que é encarado como factor de stress. Sentimentos de tristeza, de depressão, fome veemente após algum tempo de restrição alimentar motivada por dieta (a bulimia pode alternar com períodos de anorexia), insatisfação com o peso ou a imagem, entre outros, são alguns exemplos. O que sucede é que a ingestão compulsiva reduz temporariamente este desconforto interior, mas a autocrítica e o humor deprimido surgem frequentemente passados poucos instantes. De salientar que este tipo de atitude/comportamento foge completamente ao controlo do doente.

Tal como na anorexia, o problema gira à volta da figura corporal. A principal obsessão é a balança. O espelho, esse ignóbil objecto, insiste em devolver um reflexo distorcido, invariavelmente obeso, disforme, o que estimula a luta para atingir um peso ideal. Existem dois subtipos de bulimia, que se distinguem pela presença ou não de métodos purgativos que compensem uma compulsão: o género purgativo, em que o bulímico auto-induz o vómito ou faz uso indevido de laxantes e/ou diuréticos, e o tipo sem purgação, em que não há recurso a estes expedientes, mas sim a jejuns ou exercício físico excessivo.

Alguns dos possíveis sinais de alerta mais visíveis da bulimia incluem recusa ou evitamento em fazer as refeições em família ou em público, isolamento social, tristeza, irritabilidade, oscilações de humor, opção por roupas demasiado largas ou sobrepostas, perda progressiva de peso, concentração excessiva nos estudos ou trabalho em prejuízo de actividades lúdicas e idas à casa de banho imediatamente após as refeições. Outros sintomas, menos perceptíveis, englobam falta de período menstrual (amenorreia), interesse desmesurado por saber tudo acerca de calorias, valores nutritivos e tudo o que se relacione com nutrição, auto-mutilação, imagem deformada de si próprio e sentimentos de poder ao perder peso e de culpa ao comer.

Não se sabe ao certo o que está na génese da bulimia nervosa, podendo ser resultado da interacção de múltiplos agentes. O certo é que daí podem advir consequências como dores musculares, inflamações na garganta (por causa dos vómitos), cáries dentárias, desidratação e desnutrição, desmaios, osteoporose, vómitos com sangue e, no limite, a morte.



Maria Bijóias

Título: Não confunda bulimia com anorexia

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários - Não confunda bulimia com anorexia

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A arte de trabalhar a madeira

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Serviços Construção
A arte de trabalhar a madeira\"Rua
A carpintaria constitui, digamos assim, a arte de trabalhar a madeira. É claro que, de acordo com o produto final, se percebe bem que uns carpinteiros são mais artistas do que outros…

Às vezes nem se trata tanto dos pormenores, mas mesmo de desvirtuar o que era a ideia inicial e constava da encomenda. Mal comparado, quase se assemelha à situação daquela aspirante a costureira que pretendia fazer uma camisola para o marido e, no fim, saíram umas calças!

Na construção civil, a madeira é utilizada para diversos fins, temporários ou definitivos. Na forma vitalícia (esperam os clientes!) incluem-se estruturas de cobertura, esquadrias (portas e janelas), forros, pisos e edifícios pré-fabricados.

Quase todos os tipos de madeira podem ser empregues na fabricação de móveis, mas alguns são preferidos pela sua beleza, durabilidade e utilidade. É conveniente conhecer as características básicas de todas as madeiras, como a solidez, a textura e a côr.

Ser capaz de identificar o género de madeira usado na mobília lá de casa pode ajudar a determinar o seu real valor. Imagine-se a possibilidade de uma cómoda velha, que estava prestes a engrossar o entulho para a recolha de lixo, ter sido feita com o que hoje se considera uma madeira rara.

É praticamente equivalente a um bilhete premiado do Euromilhões, dado que se possui uma autêntica relíquia! Nestes casos, a carpintaria entra na área do restauro e da recuperação. Afinal, nem tudo o que é velho se deita fora…

Por outro lado, as madeiras com textura mais fraca são frequentemente manchadas para ganhar personalidade. Aqui há que remover completamente o acabamento para se confirmar a verdadeira natureza da madeira.

É assim também com muita gente: tirando a capa, mostram-se autenticamente. Mas destes, nem um artificie com “bicho-carpinteiro” consegue fazer nada…!

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Autor:Rua Direita(todos os textos)

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    23-09-2014 às 13:23:35

    Uma excelente técnica que penso ser muito bonito e sofisticado. A arte de trabalhar madeira está sempre em desenvolvimento e crescimento.

    ¬ Responder
  • Rua DireitaRua Direita

    01-06-2014 às 05:18:46

    É ótimo o trabalho com a madeira. Pode-se perceber grandes obras que se faz com ela. Realmente, é uma verdadeira arte!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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