Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Saúde > Medidas de prevenção para a gripe A

Medidas de prevenção para a gripe A

Categoria: Saúde
Comentários: 1
Medidas de prevenção para a gripe A

A gripe A, também conhecida como gripe suína, embora tivesse aparecido há pouco tempo, granjeou já manchetes de notícias e aberturas de telejornais, povoando as preocupações dos povos de todo o mundo, nomeadamente naquelas regiões do globo onde a virulência do agente manifesta maior agressividade.

O período médio de incubação varia entre cinco e sete dias. Porém, mesmo antes de apresentar sintomas, o portador do vírus H1N1 pode, entretanto, contagiar outros indivíduos. O factor mais propício à contaminação é a humidade. Daí que os olhos, a boca e as mucosas nasais sejam palcos de entrada por excelência. A via aérea não é a mais efectiva para a transmissão, a não ser que alguém infectado espirre ou tussa para cima de nós a menos de um metro.

Beijos, apertos de mão, mexer em maçanetas que alguém doente utilizou sem o cuidado de lavar as mãos após espirrar, tossir ou ter contacto com fluidos corporais, são acções susceptíveis de, em casa, no trabalho, na escola e em qualquer espaço público, iniciar uma cadeia de contágio.

Dizem os especialistas que o vírus em si não é mortal; as complicações a que ele conduz, sobretudo relacionadas com deficiências respiratórias e pneumonias severas, é que podem ser letais. Portanto, pessoas com patologias como asma, diabetes, sida, cancro e outras debilidades crónicas, correm riscos acrescidos de desenvolver estas dificuldades.

Uma vez contraída a doença, fica-se imune a esta estirpe. Não obstante, e porque não vale a pena desafiar a sorte, o melhor é observar algumas medidas que, na prática, dizem respeito a normas de asseio e bom senso. Lavar as mãos com frequência (mais de dez vezes por dia) é a forma mais eficaz de controlar a disseminação do H1N1, uma vez que ele morre na presença do sabão. Na impossibilidade de o fazer, pode usar-se um gel de álcool, que também o torna inactivo, acabando por aniquilá-lo. Ao espirrar ou tossir, colocar a(s) mão(s) à frente do rosto e lavá-la(s) de imediato e bem, para poder cumprimentar uma pessoa, abrir portas, manipular papéis que irão ser facultados a outros, dinheiro, etcétera, sem perigo de propagação. Não obstante, sempre que exequível, deve usar-se a costa da mão para travar a projecção dos micróbios por meio dos espirros e da tosse.

Na utilização de máscaras, tão em voga, há que ter em atenção a qualidade (não são todas iguais) e também o facto de que não constituem barreiras eficazes contra o vírus, para além de que a continuidade do seu emprego produz um microclima húmido favorável ao desenvolvimento viral. Todavia, estando infectado, é de toda a conveniência que se a envergue para NÃO contaminar aqueles com quem há relacionamento.

A vitamina C, com os seus inegáveis benefícios, não previne a gripe A, mas coadjuva a resistência ao ataque do vírus. Ninguém está livre de vir a ser infectado, sendo a higiene nos diversos locais e em utensílios, bem como a não frequentação de lugares públicos, as vias de precaução.

Ao viajar, não prepare apenas a mala de viagem; a sua “bagagem” interior é muito mais importante: consulte o médico e peça-lhe aval. Durante a viagem e a estadia, lembre-se: abstenha-se de conviver com indivíduos doentes; lave muitas vezes as mãos com sabão ou recorra a toalhetes embebidos em soluções alcoólicas ou géis da mesma natureza; proteja a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, socorrendo-se de um lenço de papel que em seguida deita no lixo; limpe as superfícies passíveis de toque manual, como maçanetas de portas, fechos de janelas, corrimãos, botões de máquinas, telefones públicos, …; evite, a todo o custo, tocar com as mãos nos olhos, boca e nariz.

Se, apesar de todas as cautelas, adoecer, permaneça em casa ou no hotel e consulte um médico. NÃO se auto-medique! O recurso ao famoso Tamiflu só o médico pode decidir, com base na avaliação do risco individual, que depende de vários aspectos de ordem científica e técnica.

Se, no regresso ao próprio país, patentear sintomas de gripe (tosse, febre alta de começo repentino, dores de garganta, de cabeça, musculares, dificuldade de respirar e/ou diarreia), na semana subsequente ao retorno, ou se tiver contactado de perto com pessoas exibindo sintomas de gripe, fique em casa e, caso esteja em Portugal, não hesite em ligar para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e siga as orientações que lhe forem dadas. Na realidade, a correria aos serviços de saúde pode ser contraproducente, dado que um espaço exíguo a albergar um grande número de pacientes, com inevitáveis longos tempos de espera e reduzida capacidade de resposta por parte dos profissionais e das instalações, terá com resultado o provável agravamento do estado dos utentes já infectados e a possível indução do H1N1 em sujeitos sãos, bem como a exposição de todos a outros microorganismos capazes de provocar fragilidades adicionais.


Maria Bijóias

Título: Medidas de prevenção para a gripe A

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 0

669 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • brunabruna

    23-10-2009 às 18:28:34

    quais as principais consequencias da gripe A

    ¬ Responder

Comentários - Medidas de prevenção para a gripe A

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios