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Infecções hospitalares

Categoria: Saúde
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Comentários: 3
Infecções hospitalares

Há alguns séculos, os hospitais constituíam lugares de proliferação de infecções por excelência. Insalubres, de recursos escassos, a assistência dispensada era mais humanitária do que científica.

A infecção hospitalar é um problema sério, de gravidade mensurável e de difícil erradicação, ocasionada por microorganismos patogénicos que se desenvolvem no interior das instalações hospitalares e que, deste modo, já “nascem” com maior resistência aos fármacos, nomeadamente aos antibióticos.

Entende-se por infecção hospitalar qualquer tipo de infecção adquirida depois da admissão do utente num hospital ou já após a alta, se essa doença tiver relação directa com o internamento ou determinado(s) procedimentos(s) a que tenha sido sujeito. Os procedimentos invasivos (como as cirurgias) são “portas de entrada” a eventuais microorganismos oportunistas, susceptíveis de provocar infecções.

Chamam-se acções invasivas a todas aquelas que penetram as barreiras de protecção do corpo humano. A pele é, sem dúvida, a primeira e mais importante defesa contra os germes. A gordura e o suor que ela contém impedem, em condições normais, a entrada dos micróbios no organismo. Todavia, se houver fissuras ou alterações na pele, as bactérias que nela vivem podem entrar e produzir infecção.

Afortunadamente, esta é uma questão passível de ser minimizada, sendo, para tal, necessária a cooperação de todos, desde as equipas de profissionais, aos técnicos mais manifestamente ligados aos pacientes, às próprias visitas dos doentes. O simples acto de lavar as mãos com sabão ou uma solução alcoólica adequada, de que muitos hospitais já dispõem à entrada das enfermarias, é imprescindível para evitar algumas infecções no meio hospitalar.

Pesquisas realizadas indicam que as infecções mais usuais em enfermos internados dizem respeito a feridas cirúrgicas, aparelhos urinário e respiratório e circulação sanguínea. Normalmente, segundo a Organização Mundial de saúde, a maior incidência destas infecções ocorre em unidades e tratamentos intensivos, sendo que os pacientes mais vulneráveis (quer pela idade avançada, patologia subjacente ou quimioterapia), em que a resistência é menor, são o alvo preferencial dos agentes infecciosos.

Existem medidas de prevenção standard e outras que decorrem do bom senso que os conhecimentos profissionais sugerem. Seguir os protocolos de lavagem das mãos, realizar uma selecção cuidada e minuciosa dos equipamentos de protecção pessoal a utilizar (luvas, aventais, máscaras, protectores de olhos, etcétera), com o intuito de evitar o contacto com sangue, fluidos corporais ou excreções dos doentes, implementar práticas de trabalho redutoras do risco de exposição a microorganismos patogénicos (limpar os equipamentos e superfícies do ambiente, …), usar precauções apropriadas para prevenir ferimentos originados por agulhas, bisturis e outros utensílios afiados, são algumas estratégias eficientes para acautelar infecções hospitalares. Na realidade, embora não todas, muitas destas infecções são evitáveis. Há princípios de assepsia das salas de cirurgia, material descartável e métodos industriais de esterilização, que têm como objectivo controlar, precisamente, as infecções.

Não obstante, e dado que a saúde é um bem de todos, é bom que cada um seja exigente consigo mesmo e com os outros, qualquer que seja a sua posição face ao cenário hospitalar (técnico de saúde, funcionário administrativo, doente, visita ou mero cidadão anónimo), contribuindo, deste modo, para uma saúde melhor, com menos riscos para todos.



Maria Bijóias

Título: Infecções hospitalares

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    25-07-2014 às 04:34:36

    Noossa, tenho muito medo de ser infectada no hospital. É muito chato e ao invés de melhorar, só piora! Ainda bem que nunca peguei infecções hospitalares.

    ¬ Responder
  • Valeria

    17-07-2012 às 13:26:02

    Ola! Vou fazer um projeto de pesquisa sobre infecção pos cirurgico relacionado c falha na esterilização de material cirurgico. Estou a procura de artigos e material. Vc tem algo a me enviar.? Obrigada


    ¬ Responder
  • Ezir Lima dos SantosEzir Lima dos Santos

    27-05-2010 às 19:04:06

    Gostei do seu trabalho, pois era isso que estava procurando porque estava com dúvida em relação as infecções hospitalar onde faço um trabalho(TCC) relacionado acidente de trabalho em centro cirúrgico em risco biologico...

    ¬ Responder

Comentários - Infecções hospitalares

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Título:Fine and Mellow

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