Fome Emocional: O que é?
A fome emocional é desencadeada por emoções e sentimentos como a ansiedade, tristeza, solidão, medo e frustação. É nos momentos em que nos sentimos emocionalmente frágeis que a fome emocional ataca. Pois, um ataque de fome consiste na ocorrência de um pensamento intenso e que nos diz que necessitamos de comer de imediato. Ou seja, aquando da ocorrência da fome emocional "comem-se sentimentos" em forma de alimentos. E só é conseguida a satisfação após ter-se comido quantidades excessivas do alimento escolhido.
Comparando com a fome real, nesta o apetite aumenta gradualmente e é saciado com qualquer alimento.
Não é o ato de procurar ingerir um alimento específico que constitui o problema. Porque a comida é uma fonte de energia e prazer, e é saudável que gostemos de comer. O problema está na frequência com que se tem o tipo de alimentação emocional, na intensidade da culpa que pode surgir, na intensidade da sensação de perda de controlo, e no comprometimento que pode trazer ao dia a dia.
Os estados de espírito que nos conduzem ao apetite repentino por doces, salgados ou comida picante, são:
- na solidão ou desvalorização na relação ingere-se chocolate, pois proporciona uma sensação semelhante ao do enamoramento.
- nos níveis de stress elevados ingere-se alimentos salgados, pois sentimos vontade de comer sal.
- na necessidade de libertar raiva reprimida ingere-se batatas fritas, pois sentimos necessidade de comer alimentos estaladiços.
- na tristeza ou aborrecimento ingere-se alimentos picantes porque estimulam a produção de endorfinas.
Para ajudar a contornar o problema devemos incluir no nosso dia a dia momentos de prazer não relacionados com a comida. Devemos privilegiar a prática de exercício físico, o convívio com pessoas de quem gostemos ou ter um hobbie que nos dê prazer. Nunca devemos estar mais de três horas sem comer. Se tivermos tempo livre podemos experimentar fazer voluntariado ou mantermo-nos distraídos com outra atividade.