Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Saúde > Fobia Social versus Agorafobia.

Fobia Social versus Agorafobia.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Visitas: 6
Comentários: 1
Fobia Social versus Agorafobia.

O que é a fobia social? A fobia social é o sentimento de medo de qualquer situação passada em sociedade. É um sentimento que muitas vezes vem acompanhado por um ou mais ataques de pânico, e pior ainda é que pode tornar-se numa horrível agorafobia. Atenção: não se deve confundir a fobia social ou a agorafobia com qualquer tipo de timidez. Pois as primeiras são doenças sérias, sem cura, e que acompanham o doente durante toda a vida com episódios mais ou menos stressantes e que deixam a pessoa exausta tanto psicologica como fisicamente.

Os indivíduos que sofrem de fobia social apresentam um medo exagerado de terem um comportamento humilhante enquanto socioalizam com outras pessoas. É um medo profundo de não ser capaz de fazer qualquer tipo de tarefa em publico e por isso ser regeitado pelos outros. Tem a ver principalmente com situações sociais como por exemplo: falar em publico, discursar, descrever uma situação perante muitas ou poucas pessoas, e até o simples facto de terem de escrever perante os outros torna-se uma verdadeira tortura. Algumas pessoas até evitam usar o banheiro público, comer e beber perante outras pessoas, e interagir com as mesmas. Até mesmo a ida a uma simples entrevista de emprego pode ser um problema .A exposição às situações temidas provoca: suores, palpitações, tremores, que de um momento para o outro podem provocar ataques de pânico. Quando a pessoa sente que está perante uma crise destas a unica coisa que quer ver é uma saída. Uma única palavra lhe atravessa o espírito: “fugir”. Acontece porém que a fobia social não é a mesma coisa que agorafobia.




O que é a agorafobia? A palavra Àgora era utilizada na Grécia Antiga quando alguém se queria referir a uma praça onde se juntam pessoas. Assim sendo, agorafobia significa que a pessoa tem medo da Àgora ou seja medo de estar em espaços com muita gente. A pessoa que sofre de agorafobia tem medo de estar em espaços abertos, tem medo de sair de casa, com o medo de que aconteçam situações em que o socorro imediato não é possível. Também acontece ter medo de entrar em lugares fechados como por exemplo: aviões, elevadores, cinemas, transportes públicos. Agregado a essse disturbio está muitas vezes o transtorno do pânico. Quem sofre dessa doença normalmente torna-se dependente das outras pessoas para poderem evitar as situações de ansiedade. Principalmente daqueles em quem confia, como familiares e amigos próximos. E é bastante comum terem momentos de depressão face ao medo de não conseguir agir de maneira diferente.

Estes transtornos são responsáveis pela baixa produtividade tanto em crianças como nos adultos. Pois, estas doenças impedem as pessoas de terem comportamentos ditos como “normais” perante a sociedade. Estas pessoas na maior parte das vezes sofrem em silêncio, porque sabem bem que se tentarem explicar a alguém, provavelmente não vão entender. Por isso a única maneira se minimizarem os danos deste problema é recorrerem a um médico especialista ou então guardam este assunto para si próprios para que ninguém perceba.

Na minha opinião pessoal acho que está na hora de ajudarmos estas pessoas a enfrentar os seus medos. Como? Esquecendo aquele velho esteriótipo de que “as pessoas que são diferentes são malucas”. Esta afirmação é cruel. E se virmos bem, toda a gente faz coisas que são estranhas perante a sociedade. É como eu costumo dizer: cada maluco tem a sua pancada. Assim sendo, aprendendo a respeitar as pessoas à nossa volta, e aceitando cada qual como é, podemos ajudar o próximo independentemente de como se comporte.


Jovita Capitão

Título: Fobia Social versus Agorafobia.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

Visitas: 6

706 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • Eulália Bartolomeu

    30-12-2012 às 03:08:23

    Jovita, já me tinha parecido que percebe do assunto.Tenho 2 casos na família,uma cunhada e uma sobrinha na casa dos 20 anos. A minha cunhada sempre recusou a minha ajuda e sempre foi vista como "uma coitadinha". Agora que já tem de 60 anos está estável. Quanto à minha sobrinha ou se isola ou aceita que a ajudem. Neste Natal disse que iria ao jantar de família e afinal não foi. Telefonou-me no dia seguinte a agradecer a prenda que lhe mandei e a lamentar não ter ido, ela que gosta tanto de reuniões familiares.Quando ela fica incontactável,fechada no quarto e sem atender o telemóvel, deixo passar algum tempo e quando vejo que regressou ao fb falo com ela para ela sentir que a entendo e que a quero ajudar. Temos uma boa relação mas não sei se estou a fazer o que é correto e gostava de saber a sua opinião.Obrigada

    ¬ Responder

Comentários - Fobia Social versus Agorafobia.

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios