Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Saúde > E depois de um aborto

E depois de um aborto

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
E depois de um aborto

Se saber que se está gravida de um filho desejado e esperado é magnífico, passar por um aborto pode ser o cair de um pano de uma peça ansiada onde se sonhava com um final feliz.

A ocorrência de um aborto quando a gravides foi planeada é um turbilhão complicado de gerir e uma dor muito complicada.

Mesmo que o aborto ocorra no início da gravides, há que ter em conta que muitas gravidas vivem a gestação de forma intensa desde o início. A partilha com o Ser que já está na sua barriga, os sonhos, os planos, os desejos de conhecer o seu pequeno bebé são momentos que se vivem todos os dias a todos os instantes pela gravida.

Abortar é um risco que todas as gravidas correm e mesmo com todos os
fatores que a sociedade nos oferece para que a taxa de abortos baixe todos os anos, estes episódios acontecem e sempre acompanhados por sentimentos extremamente complicados.

Em primeiro lugar vem a negação e nos primeiros dias, aceitar a realidade pode ser de uma ansiedade completamente descontrolada. Negar o episódio é o princípio de um doloroso processo.

Dar a notícia aos mais próximos e ter de enfrentar aqueles que já sabiam da gravides mas não sabem do aborto. É viver permanentemente o aborto e ter de “mastiga-lo” à exaustão.

Num segundo passo vem a culpabilidade. A mulher culpabiliza-se sobre o ocorrido. “Se eu tivesse tido aquele cuidado” ou “onde é que eu errei” são apenas algumas perguntas entre as milhares a que não vai encontrar resposta. A culpa pode não ser de ninguém e tem de perceber isso o quanto antes. Uma ajuda do seu médico obstetra é fundamental nesta fase tão depressiva. Faça-lhe todas as perguntas lógicas e permita-se até às mais absurdas.

Encontrar mulheres gravidas, mães a amamentar, pais que passeiam os seus bebés e receber notícias de que uma amiga está gravida podem ser fatores que a façam retroceder num processo de equilíbrio.
Deverá sentir-se apoiada e procure no seu companheiro uma ajuda. Não se esqueça que ele também estará em sofrimento, pelo que a vossa união é fundamental.

Vá ao médico e insista consigo mesmo em pedir ajuda psicológica se achar que não consegue recuperar-se sozinha. Pedir ajuda só vai prepará-la para outros momentos na sua vida e quem sabe até para uma nova gravides daqui a algum tempo.


Carla Horta

Título: E depois de um aborto

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 0

608 

Comentários - E depois de um aborto

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Fine and Mellow

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

Pesquisar mais textos:

Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios