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De à vida dentro de água

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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De à vida dentro de água

O parto dentro de água tem obtido cada vez mais adeptos. Sendo uma prática constante nalgumas culturas, esteve relegada para segundo plano noutras sociedades, em nome da segurança, associada aos instrumentos hospitalares. Hoje, e graças aos variados benefícios físico-emocionais, esta prática retoma a sua visiblidade e a prová-lo estão os factos de estar disponível nalgumas unidades de saúde pública (e privada) sob requisição dos pais e da sua prática caseira estar a aumentar.

Os cerca de 37ºC da água potável, normalmente contida numa banheira ou piscina insuflável, proporcionam um relaxamento dos músculos, potenciado aquando da movimentação da água. Esta última pode ser provocada voluntariamente pelo futuro pai ou pela própria mãe, ao movimentar-se de modo a encontrar a posição que lhe é mais confortável. O procedimento permite aumentar a elasticidade muscular que reduz (ou evita) os danos a nível vaginal, aquando do parto.

Esta liberdade de movimentos e de participação conjunta do casal na receção do novo ser contribuem para um sentimento de conforto e de segurança, promovendo um bem-estar partilhado, que fortalece os laços afetivos entre ambos e em relação filho, transformando-os em nós. O casal tem uma partilha ativa de todo o acontecimento. Esta vivência justifica, na opinião de alguns estudiosos, o registo de um baixo índice de ocorrência do fenómeno de depressão pós-parto.

Como pescadinha de rabo na boca, o bem-estar eleva a quantidade de endorfinas no organismo, cujo efeito analgésico permite aumentar o nível de suporte da dor e diminuir o stress. A redução dos níveis de ansiedade de quem esperou 37 semanas por conhecer a sua maior realização implica um menor gasto de oxigénio. Assim, mais ar recebe o bébé, que tanto dele necessita para ganhar mais energia, para concretizar o seu nascimento.

A ativação da circulação sanguínea e a redução do stress também têm outra vantagem: o aumento da produção da ocitocina uterina (mais eficaz do que a fornecida a nível hospitalar). Esta substância acelera o parto, na medida em que estimula as contrações uterinas. Por outro lado, prepara a parturiente para a fase seguinte – a da alimentação –, preparando os mamilos e o peito para a lactação.

De notar que para a realização deste tipo de parto é aconselhável uma assistência por parte de (pelo menos) um médico e um enfermeiro obstetras, devidamente equipados para intervir em caso de necessidade.


Carla Santos

Título: De à vida dentro de água

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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Imagem por: Jon Ovington

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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