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Controle o consumo de fritos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Controle o consumo de fritos

Numa sociedade cada vez mais motivada para a prossecução de um acelerado ritmo de vida, onde as exigências, responsabilidades e pressões parecem cair do céu diariamente e onde não resta muito tempo para as coisas mais simples e essenciais da vida (comer ou dormir, por exemplo), é habitual assistir-se a casos de pessoas que, cada vez mais, descuram a sua dieta.

Temos, pois, o caso flagrante da fast food e dos fritos que lhe estão associados. A dona de casa, que é, simultaneamente, mãe e trabalhadora, na pressa de dar solução a todas as tarefas que ainda tem pendentes, prepara uma deliciosa – e perniciosa – refeição composta fundamentalmente por fritos: batatas fritas acompanhadas de bifes ou salgadinhos fritos (rissóis, pastéis de bacalhau, coxinhas de frango, perninhas de caranguejo, croquetes, almofadinhas, chamuças e muitas outras tentadoras opções). Só muito raramente se prepara a salada, pois lavar e ripar a alface, juntamente com o lavar e cortar do tomate e da cebola são ações que ocupam mais algum tempo e ele é precioso! Todavia, e mesmo que se preparasse a salada, o consumo dos fritos estaria presente e a contribuir já para uma dieta altamente desequilibrada e que, a curto prazo, prejudicaria gravemente a saúde. O stress associado a este estilo de vida, em que as pressões do trabalho se vão sobrepondo às nossas necessidades básicas, compõe o quadro negro e serão de esperar maleitas como o aumento de colesterol no sangue, da tensão arterial e, claro está, da massa corporal – vulgo obesidade.

Há, no entanto, que salientar que nem todos os fritos causarão o mesmo mal. Assim, há que seguir alguns preceitos básicos: dever-se-á escolher uma gordura vegetal (óleos à base de girassol, amendoim, soja, ou azeites) para se realizar a fritura e evitar as gorduras de origem animal (manteiga e banha), devem-se colocar poucos artigos congelados na frigideira/fritadeira, de forma a não baixar demasiado a temperatura do óleo e, consequentemente, a permitir uma maior absorção de gordura pelo alimento, deve-se enxugar com um pano o alimento antes de o introduzir no óleo e deve-se, ainda, manter a temperatura a 180º C – considerada a mais saudável.

Por outro lado, deve evitar-se comprar itens no supermercado que se destinem e fritar e deve preferir-se o peixe e os legumes. As crianças poderão, por sua vez, visitar um restaurante de fast food ocasionalmente (2 a 3 vezes por ano), o que não constituirá problema. E, finalmente, dedique-se muito tempo à atividade física, para compensar as eventuais gorduras que se consumiram a mais (todos os dias vá andar ou correr durante 30 minutos).

Lembre-se: a saúde está nas suas mãos!


Isabel Rodrigues

Título: Controle o consumo de fritos

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários - Controle o consumo de fritos

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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