Controle o consumo de fritos
Temos, pois, o caso flagrante da fast food e dos fritos que lhe estão associados. A dona de casa, que é, simultaneamente, mãe e trabalhadora, na pressa de dar solução a todas as tarefas que ainda tem pendentes, prepara uma deliciosa – e perniciosa – refeição composta fundamentalmente por fritos: batatas fritas acompanhadas de bifes ou salgadinhos fritos (rissóis, pastéis de bacalhau, coxinhas de frango, perninhas de caranguejo, croquetes, almofadinhas, chamuças e muitas outras tentadoras opções). Só muito raramente se prepara a salada, pois lavar e ripar a alface, juntamente com o lavar e cortar do tomate e da cebola são ações que ocupam mais algum tempo e ele é precioso! Todavia, e mesmo que se preparasse a salada, o consumo dos fritos estaria presente e a contribuir já para uma dieta altamente desequilibrada e que, a curto prazo, prejudicaria gravemente a saúde. O stress associado a este estilo de vida, em que as pressões do trabalho se vão sobrepondo às nossas necessidades básicas, compõe o quadro negro e serão de esperar maleitas como o aumento de colesterol no sangue, da tensão arterial e, claro está, da massa corporal – vulgo obesidade.
Há, no entanto, que salientar que nem todos os fritos causarão o mesmo mal. Assim, há que seguir alguns preceitos básicos: dever-se-á escolher uma gordura vegetal (óleos à base de girassol, amendoim, soja, ou azeites) para se realizar a fritura e evitar as gorduras de origem animal (manteiga e banha), devem-se colocar poucos artigos congelados na frigideira/fritadeira, de forma a não baixar demasiado a temperatura do óleo e, consequentemente, a permitir uma maior absorção de gordura pelo alimento, deve-se enxugar com um pano o alimento antes de o introduzir no óleo e deve-se, ainda, manter a temperatura a 180º C – considerada a mais saudável.
Lembre-se: a saúde está nas suas mãos!