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Como prevenir a perda de audição

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Como prevenir a perda de audição

Eu próprio já tive crises de zumbido bastante graves em várias ocasiões, quer depois de um ensaio musical quer após uma ida à discoteca. Aliás, eu sei que não sou a única pessoa que é culpada de ter sido um pouco descuidada no que diz respeito à perda de audição. Agora que muitos de nós parecem estar metade do tempo com auscultadores nos ouvidos ou altifalantes estéreo para ouvir música no carro ou na TV, uma nova geração de pessoas com deficiência auditiva está no horizonte, e muitos de nós serão afectados se não começarmos a prestar mais atenção.

O deficiente auditivo muitas vezes senta-se e fica a acenar com a cabeça educadamente, pois efetivamente eles ficam fora das conversas, porque ficam envergonhados por perguntar: "O quê?"

Outro aspeto infeliz da perda auditiva é que ela tende a afetar as pessoas que valorizam a música e o som mais do que ninguém, e pagaram o preço por passar muitas horas a ouvir música. Pior ainda, os auscultadores mais comuns e disponíveis levam os seus utilizadores a aumentar o volume para ouvir música de forma mais clara.

Mesmo em idades mais jovens perdemos a nossa capacidade de ouvir frequências altas. Diferentes tipos de danos causam diferentes falhas na nossa perceção de frequências. Isso é um pouco assustador na perspetiva de quem não vive sem música, uma vez que provoca uma distorção harmónica. Mesmo se ainda consegue ouvir a sua música favorita, pode não parecer o mesmo som, ou parecer não tão bom.

Então, o que podemos fazer aos nossos ouvidos, que evoluíram ao longo de milhões de anos para nos ajudar a comunicar a volumes normais e detetar sons de perigo? É hora de assumir o comando. Cada som alto ouvido significa ouvir menos mais tarde. Ajuste o volume sempre para valores baixos.

Use isoladores de som ou diminua o ruído ambiente. Muitas pessoas aumentam o volume dos seus MP3 até valores inseguros para competir com o ruído de fundo, porque, a fim de ouvir uma música claramente e com uma ampla gama dinâmica, você precisa de uma boa quantidade de sinal-relação de ruído. Use auscultadores com isolamento ou com eliminação de ruído.

Se algo parece tão alto como um cortador de relva a cortar, precisa de proteção auditiva. Adquira uns tampões para proteger os seus ouvidos.

Preste atenção aos seus genes: os médicos descobriram uma maneira de deixar-nos ver as nossas próprias predisposições genéticas. O melhor indicador de perda auditiva genética é a sua família. Se os seus antepassados tiveram problemas de audição, redobre os seus esforços para proteger os seus ouvidos.


Ruben Duarte

Título: Como prevenir a perda de audição

Autor: Ruben Duarte (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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