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Como escolher um dentista?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Como escolher um dentista?

Para muitos de nós, uma ida ao dentista é quase caminhar para a tortura. Porque dói, porque a anestesia é complicada, porque sim… porque não.
Há quem tenha o mesmo dentista há vários anos, mas há também aqueles que apesar de terem uma relação fiel com qualquer outro prestador de serviços, não conseguem manter uma relação “estável” com o seu dentista.

Mas se chegou a hora de escolher, tenha em conta alguns aspetos importantes para que a relação que terá com ele seja tão saudável como a saúde da sua boca.
Antes de mais e para começar todo o processo de escolha de um bom dentista, peça a opinião a familiares e amigos. Algum deles terá com toda a certeza um dentista de confiança. Pergunte o porque desse colega se manter fiel ao dentista em questão.

Veja se a localização é o mais indicado para si. Um que esteja a caminho de casa é sempre o mais indicado. Assim, não precisa fazer grandes desvios para a sua consulta e vai evitar possíveis desmarcações e desculpas para não comparecer à consulta.
Preços muito acima ou muito abaixo nunca são os mais indicados. Como em qualquer orçamento, os mais equilibrados são os melhores. Verifique se fazem planos de pagamentos ou se fazer um seguro de estomatologia poderá trazer alguma vantagem.

Verifique o ambiente do consultório. Se o ambiente for pacifico e com um aspeto calmo, será o indicado para si que se sente nervoso com as clinicas dentárias.
O médico em pessoa é fundamental. Se for de bom trato, é o ideal. Pergunte-lhe sobre o que achar necessário. O médico dentista é a pessoa mais importante para que lhe possa responder e elucidar sobre todas as suas duvidas e questões. Não se esqueça que ali o especialista é ele.

Fale com ele e diga-lhe os seus medos e receios.

A melhor prova de que aquele será o seu dentista é no final da primeira consulta. Não tente só ver os aspetos negativos. Claro que ninguém gosta de ir ao dentista, mas visitas regulares vão evitar que tenha de lá ir com maior frequência. Manter uma higiene oral perfeita vai evitar muitas, muitas chatices, mas acima de tudo é necessário as visitas ao dentista. Um sorriso bonito nas mãos de um bom profissional são meio caminho andado para sorrir mais vezes.


Carla Horta

Título: Como escolher um dentista?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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