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Início > Textos > Categoria > Saúde > Chá e o café no combate ao AVC

Chá e o café no combate ao AVC

Categoria: Saúde
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Tornou-se hábito considerar o café e o chá – preto ou verde – como bebidas potencialmente perigosas, dado o seu elevado teor de cafeína. A hipertensão, problemas do foro cardíaco e maior possibilidade de se vir a ser vítima de um AVC eram doenças que, dizia-se, serem provocadas pelo consumo de cafés e chás em demasia (mais de 2 ou 3 chávenas diárias). Outras bebidas com cafeína também eram apontadas como causadoras de diversos problemas no organismo (como bebidas gaseificadas ou energéticas).

Todavia, um estudo iniciado em 1980 e concluído apenas em 2004, pela Harvard School of Public Health e co-liderado pelo Dr. Rob Van Dam, que envolveu cerca de 83000 mulheres com idade média de 55 anos, trouxe a lume a conclusão mais inesperada: o consumo regular de chá e café reduz, efectivamente, a possibilidade de se vir a sofrer um AVC. Será ainda de salientar que nenhuma das mulheres envolvidas no estudo sofrera alguma vez de cancro, diabetes ou problemas cardiovasculares, numa fase anterior ao estudo.

Ao longo dos 24 anos que durou a experiência, cerca de 84% das mulheres afirmou ter consumido com regularidade café, 78%, chá, e 54%, outra bebida contendo cafeína. As mulheres que consumiam café ou chá com maior regularidade (mais 4 chávenas diárias) apresentaram um risco menor de 20% de virem a sofrer de um AVC; de 2 a 3 chávenas, a redução ficava-se na ordem dos 19% e, quem apenas consumia 5 a 7 chávenas semanais, via o seu risco de vir a sofrer um AVC em somente 10%. Os especialistas responsáveis pela condução do estudo afirmaram que, ao contrário do mito instalado entre a população que preconizava graves malefícios a quem fosse regular consumidor de café e afins, a verdade é completamente oposta: o café é um poderoso auxiliar no combate aos AVCs.

Não se julgue, contudo, que tais benefícios concorrem para, por exemplo, diminuir os efeitos nocivos do tabaco. Verificou-se que, entre as fumadoras, o benefício se ficava nos 3%, mesmo consumindo doses elevadas de café. Significará isto que o consumo de café não poderá estar associado ao consumo de tabaco, sob pena de perder grande parte do seu efeito salutar ao nível dos derrames cerebrais? A resposta parece ser afirmativa, mas não há certezas.

Finalmente, os estudiosos referiram ainda que algumas mulheres envolvidas na pesquisa sofreram complicações cardíacas, insónias e ansiedade, pelo que os mesmos aconselharam cautela no seu consumo.

Já sabe: beba café, mas ouça o seu corpo, que lhe dirá quando está na altura de parar!


Isabel Rodrigues

Título: Chá e o café no combate ao AVC

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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