Cesariana planeada - será a melhor opção?
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Talvez seja por este motivo que muitas mulheres solicitam ao seu médico que o nascimento do seu filho se realize através de cesariana e não de parto normal. O medo da dor, do surgimento de complicações durante o trabalho de parto ou a necessidade de manter um estilo de vida com qualidade (já que muitas mulheres são mães entre os 35 e os 39 anos) conduz, efetivamente, bastantes mulheres a optarem por ter os seus filhos desta forma artificial. Será de salientar que, sempre que não exista recomendação médica, o parto por cesariana deverá ser posto de lado, já que os bebés que nascem na sequência destes revelam uma tendência acrescida para sofrerem de problemas respiratórios (como asma), glicémicos e de adaptação ao meio ambiente (por alguma razão se designa também o parto vaginal de parto natural).
Existem, no entanto, uma série de situações em que a cesariana é decretada de emergência ou é antecipadamente programada. Assim, no decorrer de um parto normal, face a problemas de dilatação, ao enrolamento do cordão umbilical em volta do pescoço do bebé ou à presença de sofrimento fetal (detetada através de um monitor que indica o ritmo dos batimentos cardíacos do bebé), o médico obstetra pode decidir terminar o parto mais rapidamente. Durante a gravidez, pode detetar-se má posição do feto (posição sentada ou transversal) ou impedimento físico por parte da mãe para a passagem do bebé através do canal vaginal (bacia estreita ou infeção vaginal). Quando houve cesariana anterior, o médico estudará o caso específico da sua paciente e aconselhará um parto normal ou por cesariana.
Para evitar ter de passar por uma cesariana que acaba por prejudicá-la a si – a recuperação é mais demorada, muitas instituições não permitem que o seu marido a acompanhe e ficará com uma cicatriz para o resto da vida – e ao bebé – possibilidade de existência de complicações respiratórias –, deverá cuidar de si durante a gravidez, evitando ganhar muito peso e, durante o parto, deverá manter-se em posição vertical, sentada ou de pé, posição que tornará as contrações mais fortes e eficazes, diminuindo o trabalho de parto.
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Comentários ( 1 ) recentes
Sofia Nunes
15-09-2012 às 20:51:48Como bem refere, a cesariana não é recomendada a menos que existam complicações que o exijam. Sei que nos países nórdicos a quase totalidade dos partos é natural, não existindo tanta possibilidade de escolha como entre nós. É um assunto delicado. Pessoalmente considero que essa decisão deve caber à mãe. Considero o momento do parto natural como algo bárbaro para a mulher e devemos poder escolher sofrer menos. O bem-estar da mãe também é importante.
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