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Ataque cardíaco, como sobreviver

Categoria: Saúde
Ataque cardíaco, como sobreviver

A chave para sobreviver a um ataque cardíaco é reconhecer que pode estar a ter um e, em seguida, obter ajuda médica o mais rapidamente possível.

Um ataque cardíaco agudo (também chamado de enfarte do miocárdio), é causado pela obstrução súbita de uma artéria coronária, que faz com que pelo menos alguma parte do músculo cardíaco fornecido por esta artéria morra. Muitas das consequências de curto e longo prazo de um enfarte são determinadas pela quantidade de músculo cardíaco danificado, uma vez que a artéria fica bloqueada. Por isso, é fundamental receber cuidados médicos imediatamente para que o dano seja o menor possível.

O que isto significa, obviamente, é que se está a ter um ataque cardíaco, tentar resolvê-lo em casa esperando que os sintomas vão passar, como acontece com uma indigestão ou tensão muscular, pode levar a um atraso que pode causar danos irreparáveis e consequências permanentes para a sua saúde. A mais grave e irremediável é a morte.

Qualquer pessoa que seja paciente de doença arterial coronariana, ou que, em virtude dos seus fatores de risco cardíacos possa ter uma doença deste tipo, deve saber quais os sintomas a que deve estar atenta.




O sintoma clássico de um enfarte do miocárdio é uma pressão intensa, às vezes em forma de aperto ou dor aguda ao redor do peito, muitas vezes com irradiação para a mandíbula ou braço esquerdo e, por vezes acompanhada de sudorese profusa, ou uma sensação quase esmagadora de medo ou de incapacidade total.

Infelizmente, embora estes sejam os sintomas mais frequentes, nem sempre um ataque cardíaco se manifesta desta forma. Às vezes, o desconforto pode ser relativamente leve e pode ser sentido nas costas, na região abdominal, ombros e braços, num só ou em ambos. A súbita e inexplicável falta de ar, náuseas e vómitos, ou apenas uma sensação de azia, podem ser os únicos sintomas. Estes sintomas atípicos podem 'camuflar' um problema cardíaco e podem fazer com que não seja procurada ajuda médica imediata. As mulheres parecem sentir mais vezes os sintomas mais atípicos do que os homens.

É por isso que qualquer pessoa com um ou mais fatores de risco de doença cardíaca precisa prestar muita atenção a quaisquer sintomas súbitos, incomuns ou inexplicáveis, envolvendo a metade superior do corpo. Este aviso aplica-se, por exemplo, a qualquer pessoa de meia-idade ou mais, que esteja acima do seu peso ideal, que tenha hábitos relativamente sedentários, seja fumador ou que tenha diabetes, colesterol alto, pressão arterial alta, ou um histórico familiar de pacientes com doença cardíaca. Para essas pessoas (e há muitos de nós que reúnem estas características), quaisquer sintomas inexplicáveis que ainda posam ser devidos a um problema cardíaco devem ser abordados de forma responsável e séria, mantendo a calma e recorrendo a um serviço médico.

Para ter a certeza de que obtem uma resposta correta do pessoal médico, a informação a dar-lhes tem que ser clara e objetiva, recorrendo a uma simples frase: "Eu acho que estou a ter um ataque cardíaco."

Depois disto, aguarde serenamente pela intervenção experiente e cuidadosa do pessoal médico e procure saber o que está a ocorrer a cada passo. A informação médica mantê-lo-á consciente de tudo aquilo que o seu corpo precisa e também ajudá-lo-á a interpretar melhor todos os procedimentos.


Ruben Duarte

Título: Ataque cardíaco, como sobreviver

Autor: Ruben Duarte (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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