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Asma!?Pratique desporto

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Visitas: 4
Asma!?Pratique desporto

A asma, enquanto doença respiratória, caracteriza-se por uma inflamação crónica dos brônquios que reagem à presença ou inalação de alergéneos – como pelos de animais, pólenes, pó, fungos, ácaros (presentes em colchões, almofadas e tapetes), da inalação de fumo de tabaco, da exposição ao frio, da inalação ou consumo de produtos químicos, do efeito nefasto de estados emocionais adversos e, ainda, da prática de exercício. Ora, como se poderá então, utilizar o desporto ou o simples exercício físico como antídoto para a asma?

A resposta, a ser dada há algumas décadas atrás, seria, decerto, muito diferente, apontando para uma necessária reserva por parte do asmático para a prática de desporto, uma vez que as crises pareciam sobrevir com maior intensidade na sequência do início da mesma. Atualmente, sabe-se que o desporto é essencial na prevenção de ataques de asma, uma vez que o sedentarismo – que conduz a excesso de peso e a obesidade – pode comprometer uma melhor evolução e tratamento da doença. Paralelamente, uma pessoa habituada a enfrentar maiores cargas físicas, acaba por sofrer ataques menos severos, uma vez que o seu organismo já «aprendeu» a suportar maior esforço físico.

Ainda assim, muitas pessoas portadoras da doença preferem nunca iniciar exercício físico, pois os ataques costumam suceder 15 minutos após o início. Existem, todavia, maratonistas e atletas de alta competição (incluindo recordistas olímpicos e outros nomes sonantes como as maratonistas Rosa Mota e Paula Radcliffe e o tenista Nuno Marques) que, sofrendo de asma, conseguem vencê-la, ainda que temporariamente. Uma prescrição médica adequada e a inalação de broncodilatadores 15 minutos antes da prática de exercício, podem proteger o afetado durante 2 a 3 horas. E esta solução apresenta-se igualmente válida para a esmagadora maioria da população comum que sofre da doença.

Saiba, contudo, que existem alguns cuidados que não deverão ser descurados. Assim, desportos de longa duração, como o atletismo ou ciclismo estão desaconselhados, pois vão expor os brônquios a um esforço maior de respiração e a crise asmática surgirá com maior facilidade. Desportos mais ligeiros e parcelados, como o ténis ou o pingue-pongue, são mais aconselhados, pois permitem a existência de períodos de descanso – ainda que curtos – entre os períodos de exposição ao esforço. A natação, por seu lado, é uma ótima escolha pois o ambiente húmido e quente da piscina e a posição horizontal do corpo favorecem o treino dos músculos respiratórios e a expulsão mais facilitada do muco – preste atenção a doses excessivas de cloro que poderão desencadear crises.

Já sabe: o exercício é fundamental e, antes de se iniciar em qualquer (boa) prática desportiva, deve aconselhar-se com o seu médico que lhe prescreverá uma posologia adequada à sua idade e capacidade física.


Isabel Rodrigues

Título: Asma!?Pratique desporto

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários - Asma!?Pratique desporto

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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