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Ansiedade Infantil

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Comentários: 1
Ansiedade Infantil

Julgamos que ser criança é divertido. Que ser pequenino é fácil e que não existem preocupações. Imaginamos muitas vezes que as brincadeiras ocupam a vida dos mais novos e que não há forma de os aborrecer com o mesmo assunto durante muito tempo.

Pois bem… Infelizmente o mundo das crianças de hoje é tão stressante como o nosso (adultos) e nem de perto nem de longe que a infância dos nossos filhos pode ser comparada com a que foi a nossa.

Pensamos muitas vezes que a ansiedade é um problema de adultos e que não afeta as crianças que vivem num ambiente dito normal.

No entanto as coisas não são bem assim. Existe vários (muitos) motivos para que as nossas crianças sejam obrigadas a lidar com a ansiedade desde muito cedo.

Uma situação de transtorno de ansiedade pode levar a depressões profundas e de anti socialização, o que numa criança é perigoso ocorrer a nível psicológico. As crianças devem comunicar, descobrir, brincar, querer saber e ter gosto de aprender com a sociedade e na sociedade. Esta é a única forma (naturalmente com a ajuda dos pais) a uma integração na sociedade que o rodeia.

Normalmente este tipo de transtorno inicia-se muito cedo quando os pais são pessoas que apesar de presentes fisicamente são emocionalmente stressadas e ausentes. Falta de uma conversa, confiança depositada no filho, uma simples brincadeira ou de encorajamento podem ser pecados complicados na educação.

O dia começa de manhã e para muitas crianças é um momento de stress e muita agitação. Com o decorrer do dia, a pressão continua.

A não esquecer é também as situações que as crianças enfrentam todos os dias. A sociedade está cada vez mais competitiva e os enganos e erros já não são entendidos como há uns anos. Os julgamentos de hoje são mais rápidos e mais violentos e as crianças, com toda a sua honestidade, são também seres muito cruéis umas com as outras.

Para evitar este tipo de situações, tente manter desde sempre um elo forte com o seu filho. Ser pai e mãe é saber escutar, é saber estar atento. É saber estar sentado no chão e rir. Acompanhar de mão dada e larga-la no parque e somente vê-lo brincar. É o anti-stress perfeito para todos (pais e filhos).

Prepará-lo para todas as situações, encorajando-o e dando-lhe confiança é um trunfo de sábio. Por exemplo, antes do começo das aulas, explique-lhe como vai ser o novo ano. Espreite com ele os novos livros e interesse-se por tudo o que o rodeia. À hora de jantar, deixe-o falar sobre o seu dia e escute-o fazendo-lhe perguntas. Ele sentir-se-á incluído no ambiente e vida familiar.

Os “Não” também são importante e devem ser convictos. Os castigos não devem ser gritados, pois acredite que não ver televisão ou não jogar computador naquele dia serão um massacre para ele.

Eduque mimando. Permita que o seu filho veja em si um companheiro na jornada da sua vida. Ele poderá ser feliz com a pressão da sociedade, mas nunca o será com a ansiedade que vive dentro de casa. Deixe que o seu castelo seja o do seu filho também. Afinal, que melhor companhia do mundo se poderá ter que a de um filho.


Carla Horta

Título: Ansiedade Infantil

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Sofia NunesSofia Nunes

    16-09-2012 às 15:14:40

    Parabéns pelo seu texto, aborda um assunto altamente ignorado por pais, educadores e pela sociedade em geral. De facto, à parte da opinião que temos acerca das crianças criadas em famílias claramente disfuncionais, tendemos a pensar que as crianças de famílias “normais” vivem tranquilamente, à margem de quaisquer problemas e preocupações. No entanto, essa é uma visão irreal do mundo em que vivemos, no qual as crianças começam a experienciar muitas das dificuldades dos adultos.

    ¬ Responder

Comentários - Ansiedade Infantil

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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