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A toxicodependência é uma doença

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
Visitas: 10
Comentários: 1
A toxicodependência é uma doença

Já muito ou pouco se pode dizer sobre a toxicodependência. Já tudo foi estudado, pensado, refletido, falado e escutado. Já tudo foi investido na toxicodependência.

As drogas fazem parte da vida de todos nós. Desde a medicação a que muitos estão dependentes para viver, ao tabaco, ao café, enfim, considerando que vicio é dependência, todos nós as temos. Mas é também verdade que as drogas tóxicas, como as conhecidas heroína e a cocaína (entre muitas, muitas outras), também são conhecidas por todos nós.

Quantos de nós se pode manifestar confortavelmente que não conhece nenhuma situação de dependência dura de drogas pesadas. Filhos, sobrinhos, companheiros e companheiras, vizinhos, irmãos, pais, enfim, a toxicodependência afetou e afeta qualquer pessoa, de qualquer idade de qualquer estrato social e de qualquer sexo.

Muitas vezes associada à marginalização, a dependência de drogas pode ser disfarçada durante longos períodos de tempo e as aparências mantidas durante vários anos. No entanto, a procura insistente e a dependência cada vez mais excessiva tornam um indivíduo mais descuidado e ansioso, características identificáveis num dependente de drogas.

As drogas começam por ser consumidas pela curiosidade e pela procura de coisas novas. O salto dado de uma droga leve (como o haxixe e a cannabis) pode ser muito pequeno e quase invisíveis. As drogas leves podem ser consumidas durante uma vida inteira sem que se alterem hábitos importantes e fundamentais na vida de um indivíduo, mas o mesmo não se passa com o consumo das drogas pesadas.

A dependência leva a uma ansiedade sobrenatural, a procura insistente, a buscas, a experiencias e testes aos próprios limites. Consequentemente a vida pacata dá lugar a uma instabilidade permanente, a mentiras, enganos, roubos e muitas vezes a delitos e crimes bastante mais graves.

A cura física pode ser relativamente rápida, mas é bastante dolorosa. Clínicas e tratamentos em casa são comuns e podem ser positivos, mas a taxa de sucesso de cura é baixo.

A força de vontade e apoio nem sempre são suficiente e os internamentos podem repetir-se dezenas de vezes. Com a ajuda de fármacos, o processo pode ser menos doloroso, mas as marcas psicológicas são permanentes, pelo que a ajuda de um psicólogo é imprescindível.

Se a cura física e a alteração radical do dia a dia de um toxicodependente é difícil, ja as marcas na alma e na mente são para sempre.

A cura para esta doença existe, mas é difícil. Nunca pense na impossibilidade da cura e do renascer das cinzas. Essa possibilidade existe, mas prepare-se, a luta vai ser a de uma vida. Tenha coragem.


Carla Horta

Título: A toxicodependência é uma doença

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Foxtongue

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Sofia NunesSofia Nunes

    15-09-2012 às 21:09:06

    Concordo, desde logo, com o título do seu texto. A toxicodependência, tal como o alcoolismo, é uma doença e culpabilizar os toxicodependentes não é a forma mais correta de os conduzir para uma vida longe de drogas pesadas. Só através do apoio dos seus semelhantes estas pessoas conseguem ultrapassar este problema. Estou-me a referir, em concreto, às associações de doze passos, especificamente aos narcóticos anónimos. A toxicodependência deve ser combatida com humanidade, não com criminalização.

    ¬ Responder

Comentários - A toxicodependência é uma doença

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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