A Poluição Afecta O Fígado
Categoria: Saúde
A poluição constitui um tema estafado, apesar de sempre, e cada vez mais, actual a que muitos já fecham os ouvidos e a respeito do qual outros tentam esgrimir os seus melhores argumentos no sentido de arranjar justificações para integrar este problema mundial num contexto de inevitabilidade cerrado. A questão é que as descobertas acerca dos efeitos nocivos da poluição apontam para uma assustador alargamento dos domínios de tal acção perniciosa. De facto, a poluição já não se restringe a rios, mares e atmosfera; na actualidade, sabe-se que os próprios órgãos internos do ser humano (e animais) apresentam consequências nefastas da exposição a insecticidas (como o heptacloro, a aldrina, o clordano, …), fungicidas, pesticidas, e outros produtos e compostos (como as dioxinas e o furano) decorrentes de processos de combustão.
Há estudos que revelam, inequivocamente, a co-responsabilidade dos poluentes no aumento do número de casos de doenças no fígado. Efectivamente, o abuso de álcool, a hepatite viral, a obesidade e a diabetes deixaram de estar sós no ranking das principais causas das cerca de 90 formas de patologia hepática, que incluem a hepatite, a cirrose, o fígado gordo e mesmo o cancro: a poluição ambiental tem vindo a demonstrar um importante papel no aparecimento de enfermidades passíveis de comprometer a função hepática.
Na realidade, os poluentes orgânicos persistentes (POP) têm sido, de maneira crescente, objecto de preocupação por parte da comunidade internacional, que estatuiu algumas medidas de controlo, tendo em conta as características dos POP que os tornam uma ameaça para a saúde mundial.
Os POP, geralmente ligados ao fabrico e utilização de compostos químicos, são pouco solúveis em água, mas apresentam um alto grau de solubilidade lipídica, o que acarreta a sua acumulação nos tecidos adiposos. Isto, a par do longo tempo que os POP permanecem no Ambiente antes de serem degradados em compostos mais simples (os POP são resistentes à degradação química, fotolítica e biológica), multiplica as probabilidades de virem a ser integrados na cadeia alimentar. Por outro lado, a semi-volatilidade dos POP fautoriza o seu transporte aéreo para distâncias longuíssimas, de modo que podem ser encontrados em todo o mundo, inclusive em sítios onde nunca foram fabricados ou manuseados.
À semelhança do que acontece com outros poluentes, não é fácil imputar directamente a etimologia de uma doença a um composto categorizado como POP. Ainda mais porque, normalmente, eles estão em associações e não como um único composto. Não obstante, os custos elevados e a fraca divulgação têm contribuído para que as alternativas existentes (que colmatariam as restrições impostas) não tenham, por enquanto, um uso universalizado.
A exposição das pessoas aos POP pode dar-se através da alimentação, de acidentes e da poluição ambiental. A agricultura e a manipulação de resíduos são actividades de alto risco. Paralelamente, condições de trabalho inadequadas, ausência de formação e manipulação de equipamento desajustado promovem maior risco de exposição dos trabalhadores da indústria química.
Há estudos que revelam, inequivocamente, a co-responsabilidade dos poluentes no aumento do número de casos de doenças no fígado. Efectivamente, o abuso de álcool, a hepatite viral, a obesidade e a diabetes deixaram de estar sós no ranking das principais causas das cerca de 90 formas de patologia hepática, que incluem a hepatite, a cirrose, o fígado gordo e mesmo o cancro: a poluição ambiental tem vindo a demonstrar um importante papel no aparecimento de enfermidades passíveis de comprometer a função hepática.
Na realidade, os poluentes orgânicos persistentes (POP) têm sido, de maneira crescente, objecto de preocupação por parte da comunidade internacional, que estatuiu algumas medidas de controlo, tendo em conta as características dos POP que os tornam uma ameaça para a saúde mundial.
Os POP, geralmente ligados ao fabrico e utilização de compostos químicos, são pouco solúveis em água, mas apresentam um alto grau de solubilidade lipídica, o que acarreta a sua acumulação nos tecidos adiposos. Isto, a par do longo tempo que os POP permanecem no Ambiente antes de serem degradados em compostos mais simples (os POP são resistentes à degradação química, fotolítica e biológica), multiplica as probabilidades de virem a ser integrados na cadeia alimentar. Por outro lado, a semi-volatilidade dos POP fautoriza o seu transporte aéreo para distâncias longuíssimas, de modo que podem ser encontrados em todo o mundo, inclusive em sítios onde nunca foram fabricados ou manuseados.
A exposição das pessoas aos POP pode dar-se através da alimentação, de acidentes e da poluição ambiental. A agricultura e a manipulação de resíduos são actividades de alto risco. Paralelamente, condições de trabalho inadequadas, ausência de formação e manipulação de equipamento desajustado promovem maior risco de exposição dos trabalhadores da indústria química.