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10 Etapas para pôr fim aos micróbios

Categoria: Saúde
10 Etapas para pôr fim aos micróbios

Decerto já ouviu falar da relevância de lavar as mãos. É considerado o procedimento mais importante na prevenção de contágio, nomeadamente na prestação de cuidados de saúde. As mãos são consideradas o maior veículo de transmissão de infecções, principalmente no decorrer de um tratamento. Tal sucede porque as mãos raramente estão isentas de microorganismos, quer sejam residentes (os que se multiplicam na pele e fazem parte da sua flora habitual), quer sejam transitórios (apenas utilizam as mãos como veículo – não se multiplicam na pele).

As nossas mãos estão em permanente contacto com o mundo exterior: com elas conectamos com os outros, manuseamos dinheiro, transportamos objectos, comemos, etc. Visto assim, é muito fácil compreender com é fácil contaminarmo-nos , contaminarmos os outros ou aquilo que comemos.

A Organização Mundial de Saúde lança alertas recorrentes sobre o tema, referindo os riscos da ausência desta prática, defendendo que deve ser executada de uma forma contínua e recorrente. Com a intuito de dar ainda mais importância a esta medida como verdadeira promotora da saúde e preventiva da doença, a Organização Mundial de Saúde instituiu o dia 15 de Outubro como Dia Mundial da Lavagem da Mãos. Mas se este dia é deveras importante para relembrar a necessidade de manter as mãos limpas, mais importante é saber como fazê-lo. Decore estes passos e repita-os regulamente:

1 – Passe as mãos por água.

2 – Coloque sabão numa das mãos.

3 – Esfregue palma com palma.

4 – Esfregue a palma da mão esquerda sobre o dorso da mão direita e vice-versa.

5 – Esfregue a palma contra a palma com os dedos entrelaçados.

6 - Esfregue o dorso dos dedos contra a palma oposta, com os dedos encaixados.

7 – Execute fricção rotacional do polegar direito encaixado na palma esquerda e vice-versa.

8 – Realize fricção rotacional para trás e para a frente com os dedos juntos da mão direita sobre a palma esquerda e vice-versa.

9 – Passe as mãos por água corrente.

10 – Seque as mãos com folhas papel descartável.

Se é importante lavar as mãos quando estão visivelmente sujas, é igualmente importante fazê-lo quando o perigo não é visível. Relembre quando deve lavar as mãos:

- depois de mexer em objectos sujos ou potencialmente contaminados;
- depois de espirrar, tossir ou de se assoar;
- depois de ir à casa-de-banho;
- depois de contactar com animais;
- antes e depois de contactar com pessoas acamadas ou doentes;
- antes de manipular ou consumir alimentos.



Cláudia Bandeira

Título: 10 Etapas para pôr fim aos micróbios

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

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Comentários - 10 Etapas para pôr fim aos micróbios

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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