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Não Existe Príncipe Encantado

Categoria: Relacionamentos
Não Existe Príncipe Encantado

Muitas mães, com a ajuda de filmes e desenhos americanos de contos de fadas, criam suas filhas em um mundo cor de rosa, bem parecido com aquele mundo perfeito dos contos de fadas, inclusive, muitas destas meninas até se consideram as próprias princesas destas histórias fictícias.

Mas a vida real é bem diferente, com raras exceções, as mulheres não podem se dar ao luxo de ser princesa, pois na sociedade atual está cada vez mais difícil termos mulheres que não precisam trabalhar e podem ficar em casa apenas se preocupando com sua beleza e com seu castelo, claro que neste caso não estão incluídas as donas de casa, mulheres que trabalham muito cuidando dos filhos e mantendo a casa em ordem.

Nos dias atuais, a mulher é participativa e importante na sociedade, fato este conquistado pela força de vontade delas mesmas, e, além disso, elas têm papel fundamental nas finanças do lar.

Claro que não podemos generalizar. Uma minoria – bem pequena, diga-se de passagem – pode sim levar uma vida de princesa e inclusive participar de programas televisivos esbanjando toda sua riqueza e futilidade, mas com certeza você conhece pouquíssimas pessoas com esse padrão de vida e muitas pessoas com padrão de vida normal, que dão duro para levar uma vida digna e que valha a pena.

Nós, mulheres, precisamos ser mais realistas e parar de esperar um imponente cavalo branco trazendo o homem dos seus sonhos, sem nenhum defeito e para completar: lindo.

Isso não vai acontecer, pois os príncipes aparecerão para as princesas e para mulheres da vida real aparecerão os homens normais.

Quando se resolve começar um relacionamento, mesmo que seja com o Shrek e não com o príncipe encantado, é preciso levar alguns pontos em consideração, tanto do homem quanto da mulher, coisas que realmente importam como afinidade, bom papo, interesses em comum, amizade, parceria, entre vários outros fatores que fazem a diferença e não todo o glamour e romantismo pregados pelos contos de fadas.

Com certeza, tem muito mais valor um homem com dignidade do que um príncipe encantado, em um cavalo branco sem nada a te acrescentar. E no conto da vida real, muitas vezes o fim da história é um pouco diferente do conto de fadas já que o príncipe encantado muitas vezes acaba virando um sapo e não o contrário.

Por isso, devemos procurar homens reais com seus defeitos e qualidades que, talvez assim seja possível termos um final feliz.


Maria Rachel Lins Brandão

Título: Não Existe Príncipe Encantado

Autor: Maria Rachel Brandão (todos os textos)

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Comentários - Não Existe Príncipe Encantado

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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