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Publicidade é uma arte?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Publicidade
Visitas: 4
Comentários: 4
Publicidade é uma arte?

A publicidade constitui uma actividade ainda bastante menosprezada, criticada e incompreendida. Em alguns casos, tais infâmias dariam substância ao levantamento de processos judiciais por difamação ou atentado ao bom-nome daqueles que, “inocentemente”, apenas induzem em erro por questões profissionais! Então uma pessoa já não pode ganhar a vida?... Para além disso, aquelas condiçõezinhas em legendas unicamente perceptíveis com o auxílio de uma lupa dotada de capacidade de definição extra, também só patenteiam o essencial dos contratos; nada de especial, portanto. «A Lei é que tem vistas curtas», declarariam proprietários de agências propagandistas e demais interessados, directa ou indirectamente. Não há dúvida que podem existir milhentas interpretações para a mesma realidade…

Dizem as más-línguas que a publicidade corresponde a uma das artes de bem ludibriar. Depois da política, seria a área do engano por excelência. Porém, outros, que se movem no ramo, asseveram que se trata, exclusivamente, de despertar nas pessoas necessidades que elas desconhecem que têm. Afinal, aquele ditote: «Cada um sabe de si», em publicidade, perde valor e consistência, uma vez que, pelos vistos, há quem saiba melhor do que precisamos do que nós mesmos!...
Paralelamente, há os que definem as acções publicitárias como
informativas e o mero destacar dos benefícios de certos produtos e/ou serviços, atribuindo-lhes um carácter fundamental para escolhas livres e conscientes por parte de potenciais clientes e/ou consumidores.

A publicidade abrange áreas que vão desde a higiene e cosmética, à alimentação, a produtos para o lar, mobiliário, roupas, materiais distintos, seguros, Bancos, viagens, medicamentos, ópticas, automóveis e, entre muitos outros sectores, à publicitação do próprio anunciante!

Leiam-se as páginas interiores de qualquer jornal, e encontrar-se-ão, em secções específicas e bem assinaladas, generosas ofertas de acompanhamentos levados a cabo por supostos detentores de linhas perfeitas… Aqui sim, o dolo deve assumir valores imbatíveis. É a escolta da fraude! A auto-promoção só funciona quando o “produto” equivale exactamente ao que se comunica. De outro modo, será “rabo escondido com o gato todo de fora”… E de publicidade negativa ninguém precisa.

A publicidade eficaz e inteligente pode, efectivamente, ser o segredo do sucesso de determinada aposta de uma empresa nesta ou naquela vertente, ou do intuito que se pretende ver realizado a um título mais particular. Um bom criativo é um profissional, que, não obstante o salário que recebe, se converte num impagável quando dele depende a sobrevivência de uma organização e, por conseguinte, de vários postos de trabalho.

As promoções e as provas gratuitas serão, porventura, as iniciativas publicitárias mais populares e mais acarinhadas pelo público em geral. É sabido que, com ou sem crise, poupar dinheiro integra um tema sensível às massas e, de resto, tudo o que for de borla é para aproveitar sem limites…



Maria Bijóias

Título: Publicidade é uma arte?

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 4

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • SophiaSophia

    19-05-2014 às 02:17:25

    Ela é uma arte sensacional. É preciso ter criatividade, dinamismo e saber como atrair as pessoas. Tão bom tê-la como um mecanismo eficiente para os negócios.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoamanda

    26-10-2011 às 19:40:59

    n consigo encontara arte e publicidade!e agora?me ajudem

    ¬ Responder
  • Joana GomesJoana Gomes

    27-11-2009 às 14:39:11

    Olá!
    Estou a tentar fazer um trabalho com o tema " Arte e Publicidade" e não consigo encontrar material nenhum para o fazer.

    Se me puder ajudar agradeço profundamente!

    Obrigada

    ¬ Responder
  • Deonilda TavaresDeonilda Tavares

    13-11-2009 às 10:22:14

    voçes bem que podia fornecer mais informaçao sobre arte e publicidade, assim mais clara porque essa que está ai eu nao estou me entendendo bem. Me manda mais sobre o tema.

    ¬ Responder

Comentários - Publicidade é uma arte?

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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