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A Arte Da Publicidade Na TV

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Publicidade
A Arte Da Publicidade Na TV

Soa a impossível conceber a publicidade sem arte. Efetivamente, a arte constitui, desde os primórdios, uma arma indispensável da publicidade, quer televisiva, quer cinematográfica, impressa ou radiofónica. Aliás, muitas músicas começam a ficar conhecidas precisamente com os spots publicitários. Embora a arte esteja presente no universo da maioria dos anúncios, de uma forma ou de outra, ela não costuma ser o mote publicitário. Contudo, o apreço pelo talento e o engenho é passível de focar a atenção e angariar umas quantas almas mais sensíveis às subtilezas artísticas. Trata-se de um elemento diferenciador capaz de marcar a diferença até nas vendas de papel higiénico!

Não repugna a ninguém pensar que a arte e a publicidade andam de mãos dadas: se, por um lado, a arte torna a publicidade mais simpática (e, consequentemente, funcional), por outro, a publicidade instiga a popularidade de objetos, formas ou estilos de arte. Hoje em dia, usa-se, habitualmente, um tipo de arte ou um artista com mais fama e prestígio para estimular a popularização de produtos ou serviços, numa clara e objetiva relação de simbiose que inflama tanto a notoriedade do artista, como daquilo que se pretende vender.

Não há dúvida de que os anúncios televisivos têm de ser muito criativos para conseguir prender a atenção dos telespectadores ao ecrã. Por norma, a participação de crianças, pela sua graciosidade natural, simplicidade, espontaneidade e ternura, cativa sobremaneira.

Seja qual for o teor do anúncio ou o produto ou serviço publicitados, é fundamental ter esmero e prazer na sua feitura. Assim sendo, o conteúdo é importante, mas a descrição subjacente, a luz, o som, a fotografia, os planos e tudo o que diga respeito à estética têm de estar em harmonia e coerência com o todo e com a mensagem que se pretende veicular.

Muita gente interroga-se porque é que aparecem mulheres seminuas em cima de carros ou em spots de cervejas, num claro apelo sexual. Parece que não joga «a bota com a perdigota». Pois, mas os profissionais deste ramo sabem muito bem o que fazem e o objetivo é desviar o impulso de compra do pensamento lógico. De facto, dar-se tempo ao potencial comprador para pensar sobre a compra pode ser meio caminho andado para que ele a aborte (ponto de vista racional). Portanto, se a finalidade é estimular a compra por impulso, o melhor é apelar aos impulsos mais básicos.

Este e muitos outros artifícios atuam ao nível do inconsciente, o que despoleta em algumas pessoas a ideia de subliminaridade da publicidade. Isto não quer dizer, forçosamente, que toda a publicidade é maligna e desonesta, mas a verdade é que, muitas vezes, manipula, instiga, induz e persuade de forma a exaltar qualidades e esconder deficiências, para além, é claro, de apontar ao consumidor necessidades que ele nem sabia ter!


Maria Bijóias

Título: A Arte Da Publicidade Na TV

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: currybet

Comentários - A Arte Da Publicidade Na TV

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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