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Veganismo: Porque não?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 5
Veganismo: Porque não?

O veganismo é o estilo de vida que procura eliminar por completo toda a exploração animal. Esta filosofia de vida abrange não só a alimentação, como a maioria pensa, mas também o vestuário, os testes em animais, o trabalho, o entretenimento, o comércio, entre outros.

Os veganos opõem-se à caça, à pesca, às touradas, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qualquer outra prática que utilize os animais contra a sua vontade.

Um vegano não se alimenta de carne, peixe, ovos, leite, mel, etc. A sua alimentação baseia-se em produtos que não constituem matéria animal como a fruta, os vegetais, os grãos, as massas, entre outros.

Sempre que possível, evitam comprar produtos que tenham sido testados em animais ou que possuam ingredientes de origem animal. Há diversas marcas e linhas de produtos que não utilizam elementos animais nos seus produtos. Através de uma pesquisa na Internet é possível identificá-las.

Veganos também prestam atenção ao vestuário. Acessórios e sapatos de couro, peles, seda, lã, penas e plumas são produtos oriundos da exploração animal. Há diversas opções no mercado que as substituem, não há como justificar a necessidade de continuar tal uso.

Os veganos consideram o uso dos animais como um preconceito, isto acontece porque, os cães, os gatos, os periquitos, as tartarugas ou os coelhos são adorados e as vacas, os porcos e as galinhas são brutalmente assassinados devido aos supostos benefícios que o ser humano pensa encontrar nos mesmos.

Em muitos lugares encontramos pessoas que dizem respeitar os direitos dos animais, mas se elas mesmas não se tornaram veganas não podem dizer que estão efetivamente a defender os direitos dos animais. O veganismo é o primeiro e não o último passo a ser dado.

O número de veganos que existem em Portugal ainda é reduzido, apesar disso muitas pessoas, de todas as idades, já fizeram essa mudança nas suas vidas.

Sou vegana desde novembro de 2011 e só encontrei benefícios. Deixei de possuir o mau odor habitual quando suo, os bicos ou espinhas desapareceram da pele, as unhas tornaram-se mais fortes e a gordura na barriga quase não existe.

Pense bem, porque não? :)


Miaumiaumiau

Título: Veganismo: Porque não?

Autor: Miaumiaumiau Miaumiaumiau (todos os textos)

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    26-07-2014 às 21:26:34

    Muito bonita a iniciativa do veganismo. Penso que seja realmente muito importante preservar os maus tratos aos animais. Fico com dó de ver pessoas maltratando animais e me dá muita raiva!

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 21:06:19

    Ser vega é uma opção de vida, mas estando nós rodeados de tantos produtos de origem animal, não será complicado adoptar este estilo de vida? Sei que a vontade contraria o que possa estar mais à mão, mas julgo que a sociedade está tão habituada a obter determinados produtos que quem optar por ser diferente se sente incapacitado de prosseguir com o seu objectivo. Corrijam-me por favor se estiver incorrecta.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSofia Nunes

    12-09-2012 às 16:56:01

    Sou vegetariana e não compro calçado, casacos ou malas de peles. No entanto, ainda não sou vegana. Gosto de pensar que estou a caminhar para lá, uma vez que esse é de facto ou meu objetivo final. No entanto, por enquanto ainda me sinto bem seguindo uma dieta que ocasionalmente, não diariamente, incorpora ovos ou derivados do leite. Sei, no entanto, que num futuro próximo tomarei a decisão responsável de me tornar completamente vegana.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarlos Henrique

    02-07-2012 às 12:39:18

    Eu gostava de experimentar esse modo de vida, mas acho-o muito caro em comparação ao que tenho hoje em dia...

    ¬ Responder
  • MiaumiaumiauSara Priscila

    03-07-2012 às 17:13:55

    Apenas os produtos industrializados são caros (hamburguers de tofu, salsichas de soja, etc) existem uma espécie de cubos de soja para cozinhar como quisermos que são baratos e têm um prazo alargado. É isso que uso para cozinhar. Tal como existe carne e peixe mais caro que outro, existe soja mais barata. De resto, fruta, vegetais e massas, todos nós compramos :)

    ¬ Responder

Comentários - Veganismo: Porque não?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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