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Tubarões

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 2
Tubarões

A maior parte dos estereótipos sobre o tubarão estão errados. estes não são animais primitivos, como erradamente se pensa, nem predam homens nem são predadores irracionais.
A verdade é que eles são elasmobrânquios, o que significa, que são peixes com esqueletos de cartilagem em vez de ossos.

A sua evolução é para menos peso do que possuem, por isso são hoje, nadadores mais ágeis.
A sua cartilagem permite-lhes conservar fósforo e cálcio, que necessitam para os dentes, por gastarem muito com eles.

Quando dão uma dentada, perdem dentes e são como armas descartáveis.

De fato, o que degastam mais é o fósforo, o que se torna um obstáculo à sua expansão mundial.
Ne sempre estes animais foram vistos como perigosos. *or exemplo os navegadores do século XIX, viram-nos como benignos e ainda, como golfinhos.

Só depois de alguns ataques deles, a pessoas, nomeadamente em Nova Jérsia, se gerou frenesim e controvérsias, ao ponto de gerarem um romance de Tubarão, em 1974, do autor Peter Benchley.
A partir deste, os tubarões têm sido considerados os grandes vilões do mar.

A verdade é são predadores de topo e muito bem adaptados a caçar no mar. No, entanto por cada homem que um tubarão come, vinte milhões de tubarões são comidos por seres humanos.

O tubarão-branco é o que mata mais, o que leva os cientistas marinhos e os pescadores a tentarem evitá-lo, com explosivos sangrentos.

Os tubarões usam as barbatanas peitorais, muito grandes, para sustentação e são como asas de avião.

A sua cauda, ou barbatana caudal, tem um lobo superior maior porque a espinha prolonga-se dentro dela, gerando impulsão.

As barbatanas dorsais e anais permitem reduzir os seus movimentos e a dorsal , compensa o movimento do grande lobo caudal superior.

A sua anatomia consta da espinha, feita de cartilagem em vez de osso. Esta chega até á barbatana caudal de cima para a potência extrema.

O estômago, muito grande em relação ao intestino e dilata-se muito para as refeições.As narinas são para cheirar e não para respirar, têm a pressão sanguínea muito inferior à do homem. e o fígado pode perfazer 30% da massa do seu corpo.

Estes animais são diferentes dos outros e andam no mar com uma grande espetacularidade.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Tubarões

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    01-09-2014 às 14:54:11

    Sempre achei os tubarões super perigosos. Muito boa explicação de que são feitos de cartilagem, e não ossos.

    ¬ Responder
  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    18-09-2012 às 10:43:45

    Os tubarões são animais espetaculares que vivem nas águas profundas e geladas dos oceanos.Há quem os ache um pouco aterradores, em virtude de poderem engolir pessoas e provocar naufrágios de embarcações.Estes animais marinhos nadam em águas geladas e profundas mas ás vezes vêm à tona de água e provocam o medo e espanto de quem viaja por mar.Não são raros os relatos de tubarões que causaram alguma tragédia nas águas em que circulam em bandos.

    ¬ Responder

Comentários - Tubarões

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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