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Teatro Amazonas – A Casa De Ópera No Meio Da Floresta Amazônica

Categoria: Outros
Comentários: 1
Teatro Amazonas – A Casa De Ópera No Meio Da Floresta Amazônica

Cerca de 115 anos antes de um estádio de futebol com o investimento de milhões de dólares no meio da Amazônia para a Copa do Mundo do próximo mês, a cidade tinha uma outra ideia para o entretenimento de classe mundial.

Construir uma casa de ópera na maior floresta tropical do mundo foi uma tarefa grandiosa. Durante 12 anos, os trabalhadores tiveram que transportar todos os materiais - ouro do Brasil; ferro da Escócia; lustres da França e Veneza; mármore de Portugal e Itália - a 1.000 milhas acima do rio Amazonas. Em 1896, seu trabalho foi feito, e o Teatro Amazonas finalmente surgiu com todo o seu glamour.

Um legado do ciclo da borracha, o teatro opulento ainda surpreende visitantes para Manaus. O salão principal possui quatro níveis, 686 assentos, 90 caixas e um grande teto pintado para assemelhar-se o baixo-ventre da Torre Eiffel. É como se estivesse sentado no centro da capital cultural da Europa, em vez de às margens de um rio cheio de peixinhos.

"Fomos considerados uma selva Paris", diz Roberto Braga, secretário de cultura do estado do Amazonas, durante uma entrevista dentro do café de estilo europeu do teatro. "Todas as coisas novas na Europa tivemos em primeira mão, antes de o Rio de Janeiro ou São Paulo."

Poucos outros sinais de antiga glória desta cidade permanecem. Quase uma década depois da rosa neoclássica do Teatro Amazonas concluída, a cidade perdeu o seu monopólio de curta duração sobre a produção mundial de borracha. Malásia assumiu como capital de borracha do mundo, e um espiral descendente lentamente começou. As antigas ruas de paralelepípedos - feitas de pedra importada de Portugal - são agora asfaltada e repleta de prédios de concreto monótono. Tudo o que resta de um serviço de bonde elétrico que abriu em 1899 são alguns trilhos enterrados no meio de rua; hoje Manaus sofre apagões regulares.

O próprio Teatro Amazonas foi abandonado a partir de 1924 até 1997. Sr. Braga foi nomeado secretário de cultura em 1996, e trabalhou para trazer a ópera de volta para a selva, e seu renascimento coincidiu com estabelecimento de Manaus como um centro industrial e emergente do Brasil como uma potência econômica. Desde então, a dançarina brasileira Ana Botafogo e coreógrafo russo Mikhail Baryshnikov tomaram o palco. O relatório anual do Amazonas Film Festival, lançado em 2002, tem atraído participantes, como o ator Matt Dillon e diretor Roman Polanski.

A construção do Teatro Amazonas "era em si a inspiração para " Fitzcarraldo", um filme de 1982, que explorou o sonho grandioso de um barão da borracha para construir uma casa de ópera na Amazônia. No filme, o protagonista obriga trabalhadores indígenas para arrastar um barco por cima de uma montanha, um voo de fantasia cinematográfica que não aconteceu aqui.

Em uma recente noite quente e úmida, típico desta cidade equatorial, o som de um soprano italiano enche o salão principal da casa de ópera. É uma produção lotada de Lucia de Lammermoor, parte do Amazonas Opera Festival anual que vai até junho. O palco inclinado enche com um elenco de cerca de 50 cantores, acompanhados por uma orquestra completa.

Alguns 450.000 turistas visitaram Manaus no ano passado, e 98% veio a olhar para cúpula icônica de Ópera decorada com milhares de ladrilhos de cerâmica pintadas de verde e amarelo como a bandeira nacional, diz Braga.


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Título: Teatro Amazonas – A Casa De Ópera No Meio Da Floresta Amazônica

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoNuno

    07-05-2014 às 22:47:41

    Teatro Amazonas – A Casa De Ópera No Meio Da Floresta Amazônica foi um texto que adorei e com o video no final enato ficou completo a aprendizagem.

    ¬ Responder

Comentários - Teatro Amazonas – A Casa De Ópera No Meio Da Floresta Amazônica

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Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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