Sociedade Presa Ao Trabalho
Categoria: Outros
Em nosso modelo de sociedade atual, o trabalho é considerado por muitas pessoas a principal razão de existência. As crianças desde cedo são estimuladas a pensar sobre o seu futuro profissional.
Algumas escolas, ainda na etapa do ensino fundamental, inserem disciplinas e conteúdos relacionados ao tema do empreendedorismo e línguas estrangeiras aclamando a necessidade de se preparar bons candidatos para ingressar no mercado de trabalho.
Durante o ensino médio, é comum a realização de “aulões” e simulados destinados a preparar muito bem os alunos para o vestibular, para que o ingresso no ensino superior seja o melhor possível.
Por detrás de todas essas estratégias, é inerente a preocupação em fazer com que crianças, adolescentes e jovens tenham êxito em sua carreira profissional.
Que encontrem um posto de trabalho que ofereça boa remuneração e, ainda, a expectativa é que o ofício lhe traga realização pessoal e prestígio.
Na fase adulta, a profissão é algo que costuma ser tão importante, que o indivíduo, ao ser questionado “Quem é você?”, tende a responder, “Me chamo Maria, sou arquiteta” ou ainda, “Sou Promotor de Justiça, meu nome é Marcos Roberto”.
Quer dizer, muito além de constituir uma forma de vender a força de trabalho ou de explorá-la, o trabalho da pessoa traz consigo um sentido de identidade, que para alguns, pode ser uma forma de status, reconhecimento e aceitação, isto é, extrapola o simples entendimento de ser uma maneira de se ganhar dinheiro.
Neste cenário, a preocupação e as reflexões em torno do tema trabalho são comuns e fazem parte do nosso aparato cultural.
Na contramão desse processo, somos pouco estimulados a meditar e ponderar a questão do lazer em nossas vidas. Não é intenção, de modo nenhum, negar a relevância de se planejar e de se organizar para ter um bom emprego, nem tampouco, deslegitimar o papel que cumpre o trabalho na sociedade capitalista que vivemos.
Na atualidade, o que parece bastante necessário é amadurecer e clarear as ideias que permeiam o tema do lazer. É um assunto que sempre parece menos importante, que costuma ser relegado a segundo plano na vida cotidiana, na visão de alguns, um “capricho” para quem pode.
Este modo de enxergar o lazer está carregado de preconceitos e distorções e escondem o legítimo do conceito. Por isso, vemos uma sociedade tão presa ao trabalho e a ideias tão erradas.
Algumas escolas, ainda na etapa do ensino fundamental, inserem disciplinas e conteúdos relacionados ao tema do empreendedorismo e línguas estrangeiras aclamando a necessidade de se preparar bons candidatos para ingressar no mercado de trabalho.
Durante o ensino médio, é comum a realização de “aulões” e simulados destinados a preparar muito bem os alunos para o vestibular, para que o ingresso no ensino superior seja o melhor possível.
Por detrás de todas essas estratégias, é inerente a preocupação em fazer com que crianças, adolescentes e jovens tenham êxito em sua carreira profissional.
Que encontrem um posto de trabalho que ofereça boa remuneração e, ainda, a expectativa é que o ofício lhe traga realização pessoal e prestígio.
Na fase adulta, a profissão é algo que costuma ser tão importante, que o indivíduo, ao ser questionado “Quem é você?”, tende a responder, “Me chamo Maria, sou arquiteta” ou ainda, “Sou Promotor de Justiça, meu nome é Marcos Roberto”.
Quer dizer, muito além de constituir uma forma de vender a força de trabalho ou de explorá-la, o trabalho da pessoa traz consigo um sentido de identidade, que para alguns, pode ser uma forma de status, reconhecimento e aceitação, isto é, extrapola o simples entendimento de ser uma maneira de se ganhar dinheiro.
Neste cenário, a preocupação e as reflexões em torno do tema trabalho são comuns e fazem parte do nosso aparato cultural.
Na contramão desse processo, somos pouco estimulados a meditar e ponderar a questão do lazer em nossas vidas. Não é intenção, de modo nenhum, negar a relevância de se planejar e de se organizar para ter um bom emprego, nem tampouco, deslegitimar o papel que cumpre o trabalho na sociedade capitalista que vivemos.
Este modo de enxergar o lazer está carregado de preconceitos e distorções e escondem o legítimo do conceito. Por isso, vemos uma sociedade tão presa ao trabalho e a ideias tão erradas.