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Socialização - Uma Tarefa Para as Famílias

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Socialização - Uma Tarefa Para as Famílias

Socialização é o processo através do qual os indivíduos aprendem as formas de vida e de comportamento do grupo ou dos grupos sociais de que são pertença numa sociedade. O primeiro grupo social a que pertencemos é a família nuclear em que estamos inseridos, na qual aprendemos as primeiras palavras, e os primeiros hábitos. Aqui aprendemos qual o comportamento que é aceite, como o que o não é relativamente às várias questões que envolvem a vida familiar, aprendemos o que é a punição por desrespeitar as regras, e entenda-se que punição nem sempre significa mau trato, antes punição é tudo aquilo que contraria o indivíduo, o olhar duro de alguém, por exemplo, é uma forma de punição, a reprovação é outra forma de punição. É então no contexto familiar que damos os primeiros passos na socialização, chama-se a este tipo de socialização, socialização primária.

Ainda não demos os primeiros passos, e nos dias que correm já estamos a aprender de outras fontes, e lá estamos nós no infantário, onde aprendemos que não somos únicos no universo, sim, porque as crianças pequenas pensam que o mundo gira à volta delas, e de facto o seu pequeno mundo familiar, para correr bem, gira mesmo à volta destes pequenotes, traquinas, mas tão ternos, que fazem as delícias de quem os rodeia. Aqui aprendemos mais regras, não nos dão naturalmente um papel para a mão, porque nessa fase nem sabemos ler, mas as regras da sociedade vão-se interiorizando, e aos poucos vamos discernindo o que é certo, segundo a sociedade em que vivemos e o que é errado aos olhos da mesma sociedade.

Num outro ponto do globo, numa outra cultura, numa outra sociedade, ou mesmo num outro grupo, ou numa outra família, os comportamentos aceites não são necessariamente os mesmos, nem os comportamentos rejeitados ou as punições.

O certo e o errado torna-se então discutível entre os grupos sociais, mas o indivíduo para viver em paz deve agir em função do seu grupo, em função da sua cultura, em função da sua sociedade. Naturalmente desde sempre existiram os desintegrados, pessoas que questionam todos os princípios correntes, todas as leis impostas, todos os pensamentos existentes a que chamam preconceitos, estes raramente conseguem ter paz, raramente conseguem enquadrar-se e tarde terão uma vida regular. Andem por onde andarem encontrarão sempre coisas que os contrariam, mas alguns destes acabam por conseguir destaque na história da humanidade, mas é invulgar isto acontecer por bons motivos.

Por tudo isto considero que a socialização primária, aquela que acontece no seio da família nuclear inicial, deve ser a mais bem interiorizada pelos indivíduos de forma a conseguir dar-lhes suporte para a socialização subsequente. Cabe então às famílias a tarefa mais importante no aprendizado das crianças porque esta aprendizagem será o suporte de toda uma vida.


Ana Sebastião

Título: Socialização - Uma Tarefa Para as Famílias

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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