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Sim ou não ao aborto?

Categoria: Outros
Sim ou não ao aborto?

ABORTO

A grande maioria das pessoas reconhece que é errado matar um ser Humano. O grande problema relativamente á liberalização do aborto é reconhecer quando a que o ser, enquanto pertencente á espécie humana, é reconhecido como um ser a quem é atribuído um determinado conjunto de direitos e deveres, entre os quais o direito á vida. Esta é uma questão muito delicada, pois entres as muitas perspectivas científicas nenhuma é suficientemente satisfatória para que se possa chegar a determinada conclusão.

Normalmente a sociedade condena todos os actos cujo resultado foi a morte de um ser humano causado por outro, assassínio, obedecendo esta morte a um determinado conjunto de características que servem de base á autoridade sancionatória, nomeadamente as circunstâncias em que ocorre a morte, as causas e todos os dados que de alguma forma sirvam para apurar a verdade e fazer a respectiva justiça.

Actualmente a ideia de que a espécie humana não está restringida apenas a uma determinada classe de seres, diferenciados exclusivamente pela cor de pele, cultura ou outro factor divergente, está, seguindo um processo por vezes lento, genericamente cada vez mais patente em sociedades de alguma forma distantes. Assumimos que independentemente das diferenças pertencemos a um todo, assumimos que o ideal de igualdade, abrangente aos direitos e consequentemente aos deveres, é global, inerente a toda a população Humana.

Decerto todos nós de alguma forma já cometemos algum acto de irresponsabilidade, pois até neste tópico, digamos, existe uma espécie de tabela quantificadora que atribui o grau, influenciado pelas consequências do acto. Decerto ninguém, minimamente prudente e moralmente correcto, recusa, se possível, de alguma forma redimir-se ou minimizar a irresponsabilidade cometida. Claro que o mais aceitável é a pessoa sentir arrependimento, não se limitar a mostrar que se arrepende do seu acto mas essencialmente sentir que o que fez está de facto errado.

No aborto o problema não se resume em saber se uma vida foi criada ou não, se a criança pode já ser considerada como tal, mas sim se será justo que uma vida, independentemente de já ter surgido ou surgir, sofra as consequências de um acto de irresponsabilidade.

Obviamente que não, seria moralmente incorrecto dizer que sim, ou seja, seria injusto transferir todas as consequências do acto para esta gravidez. As sociedades evoluem, ao permitirmos a liberalização do aborto em determinadas circunstâncias como a apresentada, estamos a regredir, exigem-se ao homem determinados ideais que possibilitem o desenvolvimento moral e social, entre os quais a responsabilidade. O progresso é condicionado, pela forma como o Homem interage com os outros, a sociabilidade depende da moralidade, o nosso desenvolvimento como pessoas que fazem parte de um todo depende fundamentalmente da forma como encaramos as características desse mesmo, da forma como progredimos moralmente. Vivemos numa sociedade igualitária na qual temos direitos, mas para que estes possamos ter devemos cumprir deveres. Não se trata de saber se o ser pode ser considerado como tal assim que a progenitora engravida, mas sim de saber o que resultará dessa mesma gravidez, ou seja independentemente de esta mãe transportar no seu útero já a dita criança ou não, não é correcto obstruir o desenvolvimento da mesma. Assim como os pais sabiam as consequências que poderiam resultar do seu acto, nós sabemos o que irá resultar do início desta gravidez.


Joel Lourenço

Título: Sim ou não ao aborto?

Autor: Joel Lourenço (todos os textos)

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Cuidado com as curvas

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Tema: Motas
Cuidado com as curvas\"Rua
Quando se fala em motas, delineia-se na nossa mente a figura de um indivíduo, “maluquinho” por estes veículos de duas rodas, vestido com colete preto de couro e envergando umas possantes botas da mesma cor, e, quiçá, umas caveiras ou outros distintivos aqui ou ali, nele ou na moto. Normalmente, os motociclistas, motoqueiros ou motards, como são conhecidos, regem-se por um espírito muito próprio, que ninguém sabe definir muito bem, mas que, sem dúvida, engloba a sensação de liberdade e, por vezes, umas bebedeiras a valer numa qualquer concentração de motas. A parte boa é que, não acontecendo nada de pernicioso à mota e ao seu condutor quando se desafia a sorte desta maneira, uma vez despojado das roupas e acessórios motards, colocando o fato e a gravata, este volta a ser uma pessoa “normal”, imbuído de sentido de responsabilidade e bom senso. Estas características, tão úteis no trabalho e em sociedade, são, amiúde, esquecidas quando se está ao “volante” de uma moto. Cede-se, frequentemente, à tentação de andar muito depressa, de ultrapassar em terceira fila, de passar à frente nas portagens, de desrespeitar o próximo perpetrando atrocidades inacreditáveis e fazendo tudo o que dá na veneta, com a segurança de se estar protegido pelo anonimato do capacete e da pouca ou nenhuma visibilidade da matrícula.

Por outro lado, também existe aquilo a que se chama de solidariedade motard, que apela aos mais puros sentimentos de entreajuda em caso de queda ou outra situação de aflição. Claro que, em determinadas circunstâncias, mais valia que estivessem quietos, em vez de retirar apressadamente o capacete a um colega estendido no chão (é a última coisa a fazer), e noutras ainda bem que se tem assistência em viagem, porque, dada a falta de visão periférica dos companheiros de estrada, bem se podia”esticar o pernil” que não apareceria vivalma para dar uma ajuda.

Definições e conceitos à parte, o motociclismo constitui uma paixão fervorosa de um grande números de indivíduos, com um incremento significativo do género feminino. Faz-se uso da mota por razões não profissionais, por diversão, por se ser praticante desta modalidade, para locomoção, ou, simplesmente, porque se gosta de motos. Seja qual for a razão, os agradecimentos têm de ser dados a Gottlieb Daimler (1834-1890), que inventou o primeiro protótipo. E, já agora, não custa render gratidão também a John Boyd Dunlop, veterinário escocês, que concebeu uma espécie de roda, que corresponde ao nascimento do pneu. Pode, portanto, afirmar-se com toda a legitimidade que um veterinário deu à luz um pneu…!

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Maria Bijóias

Título:Cuidado com as curvas

Autor:Maria Bijóias(todos os textos)

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Comentários

  • letícia Cristina Calixto de Souza 20-06-2013 às 17:19:32

    eu achei muito interessante esse texto por que ele me ajudou a fazer um trabalho escolar mas eu quero falar para a autora desse texto que ela está de parabéns e que esse texto possa incentivar cada pessoa que ler ele então meus parabéns

    ¬ Responder

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