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Silagem: armazenamento de grãos alimentares

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Silagem: armazenamento de grãos alimentares

Silo é uma palavra espanhola, procedente da palavra grega “sírios”, que significa “lugar subterrâneo e enxuto onde se guarda o trigo”.

A construção de silos para armazenar grãos alimentares é uma prática milenar, constando-se registros de silos construídos há mais de 4.000 anos na Índia, e também em outros países como Egito, China e Espanha.

A construção de silos requer cuidados especiais no sentido da perfeita proteção dos produtos armazenados contra intempéries e insetos.

Países ou regiões onde a concentração de chuvas se processa apenas em determinadas épocas do ano, convém aproveitar a produção forrageira do chamado período das águas (chuvoso) para ensilagem desta, garantindo a alimentação animal com qualidade e poucas perdas nutricionais durante o período de seca.

O armazenamento da forragem em silos oferece uma série de vantagens que o torna interessante, apesar de requerer gastos na construção de silos e aumento de trabalho, pois: permite manter maior número de animais por área; torna viável a utilização de plantas grosseiras; melhora a palatabilidade e a digestibilidade das forragens; reduz o custo da alimentação; possibilita total aproveitamento das plantas; assegura o aproveitamento do excesso de pastagens da estação chuvosa; independe das condições climáticas e o produto final apresenta quase toda a sua composição inicial.

A obtenção de uma silagem com boas qualidades nutritivas está na dependência de uma série de fatores importantes, tais como: época de corte da planta forrageira; picagem do material a ser ensilado; tempo gasto no carregamento, compactação e isolamento da massa, para evitar a penetração de ar.

Um dos processos mais vantajosos na prática consiste em misturar gramíneas e leguminosas na mesma silagem.

O milho é uma das plantas mais usadas na ensilagem, por ser um alimento de excelente qualidade. O corte deve-se dar quando os grãos atingirem o estado de leite grosso, pois é nesse estágio que o cereal apresenta maior riqueza em nutrientes.

O sorgo apresenta qualidades bastante parecidas às do milho e o produto final é igualmente de excelente qualidade. Para ensilagem são recomendadas as variedades sacarinas, estando em torno de 40 a 50 toneladas de massa verde o rendimento por hectare. É, entretanto uma planta tóxica quando nova, recomendando-se sua cultura em local isolado de animais.

As gramíneas não podem ser a única fonte de alimentos, dada sua pobreza em proteínas, embora seja rico em energia.

As leguminosas oferecem uma série de vantagens sobre outras forrageiras volumosas, e quando ensiladas corretamente produzem alimento de elevado teor nutricional. Das diversas espécies, as que se prestam mais a ensilagem são: lab-lab, guandu, soja, kudzu, soja perene, alfalfa, feijão miúdo (caupi ou de corda), trevos, etc.


Cláudio Júnior

Título: Silagem: armazenamento de grãos alimentares

Autor: Cláudio Júnior (todos os textos)

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Comentários - Silagem: armazenamento de grãos alimentares

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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