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Será que Existe Um Filho Preferido?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Será que Existe Um Filho Preferido?

Se esta é uma questão a que muitos pais se colocam, ainda mais existe entre os filhos. Quando a família é composta por mais do que um filho, a diferença entre o tratamento dos pais para com cada um deles pode ser diferente, e é aqui que recai o busílis de toda a questão!

Quem tem dois ou mais filhos, sabe do que se trata, pois acontece ouvir da boca de um deles – “Tu gostas mais dele do que de mim!” ou “Tu não gostas de mim, só gostas do meu irmão”. Perante estas afirmações, os pais tendem a ficar ofendidos e a ralhar ou a castigar o autor da afirmação. No entanto, estas afirmações podem ter algum fundamento.

Os filhos são diferentes, cada um com o seu feitio, com a sua forma de ser e de estar na vida, logo com características e comportamentos diferentes. Estas diferenças comportamentais fazem com que os pais lidem e eduquem muitas vezes de forma diferente, sem que isso seja sinonimo de gostar mais de um filho do que do outro. Enquanto mãe ou pai é normal que repreenda mais vezes o mais irrequieto do que o mais calmo.

Se de um lado temos os pais com os seus comportamentos justificados, por outro, os filhos também terão as suas razões. As crianças não têm a maturidade necessária para entender a “diferença” justificável que os pais têm perante irmãos.

É necessário fazer entender a criança que se sente posta de parte ou repreendida mais vezes, que a mãe e o pai amam os filhos com a mesma intensidade, mas sendo eles diferentes, terão de os tratar de formas um bocadinho diferente. No entanto fazer com que o seu filho perceba isto com um trato mais alterado poderá ser entendido de forma incorreta. Fale com ele calmamente e explique-lhe que se ser criança e ser filho é difícil, ser adulto e pai ou mãe também é.

Cabe aos pais dar todo o amor do mundo, mas acima de tudo e o culminar de todo esse amor é que os filhos sintam que os pais são o maior porto seguro de sempre. Ao pensar que o seu irmão é o favorecido, a sensação de equilíbrio, tranquilidade e segurança tende a desaparecer.

Se tem consciência que não tem de facto um filho preferido, mantenha a sua convicção e faça-se entender perante o seu filho. No final de contas, o melhor é agarrá-los de cada um dos lados e apertá-los gritando que os ama e o quanto cada um deles é especial, cada um à sua maneira.


Carla Horta

Título: Será que Existe Um Filho Preferido?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

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