Recentemente, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) informou que vários cientistas estão reunidos no Grande Colisor de Hádrons com objetivo de desvendar o mistério do bóson de Higgs, também conhecido como a partícula de Deus. Se sua existência for comprovada, será de grande importância para que a física moderna possa desvendar muitos mistérios com relação ao nosso planeta e ao universo. Confira mais detalhes sobre a possível descoberta dessa misteriosa partícula.

De acordo com os testes e observações que estão sendo realizadas, existem grandes possibilidades de que a partícula encontrada seja mesmo a bóson de Higgs. Os experimentos realizados no Grande Colisor de Hádrons (LHC), na Suíça, conseguiram captar uma partícula que apresenta características muito semelhantes ao que seria a bóson de Higgs. Apesar disso, os cientistas ainda estão cautelosos ao divulgar suas conclusões.

Você sabe por que o nome é bóson de Higgs? O nome Bóson é referente a um conjunto de partículas subatômicas, definidas no Modelo Padrão da física moderna. Já o nome Higgs foi atribuído devido ao cientista (de mesmo nome) que ajudou na elaboração da teoria do Modelo Padrão na década de 60. E, ela ficou conhecida como sendo a partícula de Deus, pois, esse elemento é o que possibilitou a formação do universo.

A busca pela tão misteriosa bóson de Higgs já estava sendo realizada há décadas e, essa pesquisa exigiu que fossem desenvolvidos aceleradores de partículas muito potentes. Segundo a física moderna, o Modelo Padrão prevê muitos dados importantes sobre a bóson de Higgs, mas a sua massa ainda não foi determinada. Quanto maior for a massa de determinada partícula, mais potente precisa ser o acelerador para que seja possível estudá-la.

A partícula de Deus começou a ser estudada no CERN por meio de um acelerador LEP, que já está desativado há 12 anos. Com esse aparelho as pesquisas não obtiveram resultados satisfatórios, e assim, os físicos concluíram que a massa da bóson de Higgs é elevada e que seria preciso usar um equipamento bem mais poderoso que o LEP. Depois disso, experimentos foram feitos no acelerador no Tevatron, que parou de ser utilizado em 2011.