Resíduos Sólidos Provenientes De Construção Civil
Atualmente a construção civil tem sido o grande alvo de investimentos, devido ao crescimento populacional e também à rentabilidade que este mercado pode proporcionar. Junto a este tipo de investimento (casas, prédios, salas comerciais) também vêm os problemas ambientais, a construção civil trás uma quantidade enorme dos mais variados resíduos. Os resíduos resultantes da construção civil são divididos em quatro classes que comportam resíduos recicláveis e não-recicláveis.
Vejamos a classificação a seguir:
Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
I) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
II) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
III) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
O governo e a sociedade precisam buscar mais conhecimentos e procurar despertar maior interesse quanto a questão ambiental de nosso planeta e o caminho no qual estamos seguindo, caso contrário as futuras gerações estarão seriamente comprometidas.