Relacionamentos Abertos – As relações dos tempos modernos
Todos conhecíamos as infidelidades dos homens mas não se falava sobre o assunto. Era normal entre as famílias portuguesas e as mulheres achavam normal, pois eram as necessidades dos homens daqueles tempos. Usando mais uma vez as palavras do poeta “Mudam-se os tempos… Mudam-se as vontades” e nos dias que correm já todos percebemos que as mulheres ocupam um lugar na sociedade e no casamento tão importante e fundamental como os homens.
Têm vidas profissionais ativas, têm poder de compra, têm hábitos, birras e vícios. Têm também elas necessidades. Quanto aos homens, mais cuidados dos que os de outrora, aceitam e sabem o papel importante das mulheres na sua vida e no mundo. Esta aceitação de igualdade de direitos na sociedade, reflete-se também nas relações e se os homens de outros tempos necessitavam de escapes, os de hoje também, tal como naturalmente… as mulheres.
O que leva muitos casais a manterem relações casuais com terceiros com o conhecimento do companheiro(a) é muitas vezes a fuga ao quotidiano, á rotina e o desejo por coisas novas. No entanto, o porto de abrigo está sempre lá, quando voltam para casa e o seu companheiro(a) de jornada está por ali.
Diz quem é “amante” desta prática e que tem este tipo de relação que o mais importante é a verdade. Ser-se verdadeiro consigo e com o parceiro(a) e não se deixar seduzir por jogos mais profundos. Dizem que a rotina não existe e que a relação sai mais forte e melhorada.
Entre defensores ou abolidores, certo é que as relações abertas podem ser problemáticas. Se no fundo uma vida a dois pode ser uma verdadeira corda bamba de emoções, há que salvaguardar o companheiro(a) e aquilo que mais interessa – o seu casamento.