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Regulação de Poder Paternal

Categoria: Outros
Comentários: 1
Regulação de Poder Paternal

O divórcio ou a separação é sempre um processo complicado para qualquer uma das partes. Mas no meio de tudo isto, se julga que as partes são duas, engana-se, pois são 3.

Apesar de já muitos casais conseguirem tratar de todo o processo sem grandes discussões e conflitos, a verdade é que os filhos sentem sempre muito estar separação.

Os acordos fazem-se e se conseguem fazer a separação e divisão de móveis, porque há-de aborrecer-se e guerrear por causa dos filhos?

Numa situação em que não se conseguem entender relativamente aos filhos, o melhor é pedir ajuda. Tem aqui duas opções, ou consulta um advogado e dá entrada de um processo em tribunal ou consulta um mediador. Os mediadores são também advogados cujo interesse é fazer com que as partes se entendam e fiquem satisfeitos (naturalmente na medida do possível).

Sem entrar em situações mais complicadas de más mães ou maus pais (dentro do conceito geral), vamos então ver como pode imperar o bom senso na altura de fazer os filhos as crianças mais felizes do mundo.

As crianças gostam do pai e da mãe, mesmo que gostem mais de um do que do outro, os nossos filhos gostam sempre de nós. Assim, separar os filhos de um dos progenitores, é uma atitude criminosa para o crescimento saudável das crianças.

As visitas devem ser sempre permitidas e uma educação em conjunto, mesmo que existam duas casas, é a ideal.

A criança normalmente fica ao cargo da mãe, vivendo na casa desta. No entanto, as visitas do pai devem ser combinadas e cumpridas. Naturalmente que podem existir situações em que um dos progenitores não consegue cumprir, mas imprevistos acontecem e não vamos desde o inicio julga que é falta de vontade.

Fins-de-semana alternados e por exemplo ir buscar os filhos à escola alguns dias por semana, é uma ideia para manter o pai permanentemente presente. Claro que se durante a semana o pai quiser ir jantar com os filhos, bastará combinar com a mãe. Dá-se este exemplo, quando os filhos moram com a mãe, e esta pode ser uma dica para serem dois a acompanhar os pequenos.

Férias, feriados e aniversários podem ser combinados sem discussão, apesar de algumas vezes um pensar que fica a perder, pense que para o ano é a sua vez.

Relativamente a despesas, tudo deve ser dividido. Como as crianças estão em casa da mãe, deverá a haver lugar a uma pensão de alimentos para os filhos. O pai deverá dar à mãe um valor mensal que corresponda à água, luz e alimentação dos filhos. A acrescer a isto serão pagas a meias as despesas escolares, medico-medicamentosas e de vestuário.

Acima de tudo decidam as coisas a dois e sem alaridos em frente às crianças.


Carla Horta

Título: Regulação de Poder Paternal

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Pink Sherbet Photography

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • sandra

    16-04-2014 às 16:40:11

    boa tarde gostari de saber se me podem ajudar aqui com algumas duvidas ! pois sou mae solteira e tenho dois filhos um de cada pai e nenhum deles vive comigo , pois sempre tive as crianças comigo desde que nasceram ... agora minha irmã me chama para junto dela na frança que preciso de ter ou de tratar para poder ir viver de vez para la ! obrigado pela atenção

    ¬ Responder

Comentários - Regulação de Poder Paternal

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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