Diante da crise financeira mundial que afeta os países de maneira diferenciada, uns mais, outros nem tanto assim. Ter medo de perder o emprego é um temor bastante razoável, uma insegurança que permeia a mente na incerteza da busca de um novo emprego.

Ao abrir os jornais de classificados ou visitar sites que publicam ofertas de emprego, são muitas as vagas publicadas, mas se sabe que não significa que conseguir um novo emprego seja tão fácil como um estalar de dedos. Porém, quando a ida para o trabalho passa a ser penosa, o empregado rende muito abaixo da sua capacidade, fica desmotivado e distante, desejando que termine o turno para ir embora.

Quando esse comportamento se torna uma rotina, quando entrar na empresa parece uma tortura, quando lidar com os colegas de trabalho e chefes precisa empregar esforços para conseguir falar, então é hora de mudar. Insistir e tentar empurrar a situação acarretará problemas que podem eclodir no corpo, pois a mente somatiza todas as emoções e produz substâncias que podem alterar o estado de saúde. Mas para se demitir do atual emprego, é preciso ter consciência do que está fazendo para não amargar uma auto cobrança.

Não se deve permitir contaminar pelo medo de não conseguir um novo emprego e continuar trabalhando em um ambiente que chegou ao ponto de afetar a saúde física e psicológica, pois sem dúvida, começa com alteração do humor. É importante saber que todo mundo é capaz de desenvolver uma atividade, mesmo que não seja um trabalho formal enquanto está em busca de uma nova oportunidade, mas para isso, tem que assumir consigo que ao se demitir terá disposição para ir a luta. Há muitas atividades comerciais que se podem desenvolver na qualidade de autônomo.

Se a questão é segurança, se é uma pessoa que prefere trabalhar em emprego formal, enquanto estiver trabalhando, envie currículo para outras empresas, ou faça um curso rápido, hoje em dia são muitos inclusive à distância, para se atualizar e não ficar fora do mercado por falta de novos conhecimentos.

É claro que não incentivamos ninguém a deixar o emprego, mas é preciso avaliar quais são as reais condições, se realmente o problema é a empresa em que atua, ou se é algo bem maior que está voltando o foco para o trabalho como fator acusativo. Falando mais claro; considere quanto tempo está na firma, quando começou a se sentir descontente, se é pelo fato do salário parecer menor do que quando iniciou o que é muito comum, já que nem sempre os reajustes salariais acompanham a inflação, se está com as férias atrasadas, ou se é um assunto de outra ordem.